Capitulo 18

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Chegamos ao aeroporto e logo embarcamos. Eu mal conseguia olhar para Allan, toda vez que eu o olhava me lembrava o quanto estava decepcionada com ele.

O voo ocorreu calmamente, eu procurei dormir a viajem toda, e consegui!

Chegamos em "casa" meu novo lar. Subi direto para o quarto que seria meu e me tranquei lá dentro.
Deitei na cama e eu estava com uma vontade enorme de gritar. Mais aí eu vi que tinha uma sacada no meu quarto e fui até ela. Peguei meus fomes de ouvido e me sentei lá na sacada deixando a música penetrar minha alma.

Eu não sei mais o que fazer. Minha vida está literalmente, verdadeiramente uma roda gigante, sobe e desce sobe e desce! Deus sabe o quanto meu coração está sofrendo com isso.  

Uma bagunça

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Uma bagunça. Isso define minha vida no momento! 

Desci e fui até a cozinha pegar um copo de água e lá encontrei  com uma senhora, a beira do fogão onde parecia bem empolgada no que fazia.

-Olá senhora Moura, me chamo Abigail, sou a cozinheira que o senhor Moura contratou. Disse me dando um lindo sorriso gentil. 

-Não não, me chame de Isabel ou Isa ou Bel, tudo menos senhora ou senhorita! Comentei rindo e ela apenas assentiu sorrindo também.

-O que está preparando para o jantar Abigail? Continuei minha fala.

-Estou fazendo uma lasanha de frango, bem recheada senh... Isabel.

-Que delícia. Eu já estava babando antes mesmo de estar pronta.

-Posso ajuda-la Abigail? Perguntei sorrindo.

-Bom se você quiser pode ir experimentando pra ver se ta ficando bom.

-Òtimo , adoro experimentar. Disse animada.

Mais de repente um certo ser chegou pra atrapalhar tudo. È Allan.

-Oi, Isabel será que poderiamos conversar? Perguntou e eu assenti mesmo contra minha vontade e o segui até a sala, deixando Abigail sozinha.

-O que quer Allan? Sentei-me no sofá ja olhando direto pra ele.

-Ajuda.

-Que tipo de ajuda? 

-Isabel, eu estou prestes a ser pai sem ter nenhuma ideia de como é ter uma criança em meus braços, eu sou ruim pra ser pai Isabel, sou péssimo em tudo, imagine em ser pai? Falou em um tom desesperado.

-Eu tive uma ideia. Eu disse pensativa.

-Qual ideia?

-Vamos á um orfanato e assim você poderá começar a treinar e saber como lidar com uma criança, pelo menos um pouco e o resto eu lhe ajudo. Falei meio receiosa de sua resposta.

-Tudo bem, mais eu não sou uma boa pessoa para ser pai Isabel.

-As vezes as crianças nos mudam, fazem nascer uma nova pessoa, um novo sentimento.

-Eu espero que sim Isabel, obrigado por me ouvir. Disse e se retirou com uma expressão de preocupação em seu rosto.

Resolvi ir visitar minha mãe, afinal ela precisa de mim e eu dela.

Cheguei na antiga casa que eu morava e já fui entrando. 

Minha mãe estava sentada no sofá com um cobertor lhe cobrindo e um programa engraçado passando na TV. Olhei para ela lhe lançando um sorriso e logo minha irmã apareceu correndo para me abraçar. 

-Olá maninha e Oi mãe. Falei e logo que larguei minha irmã fui abraçar minha mãe que me aertou forte em seus braços.

-Como você está mamãe? Perguntei.

-Eu estou bem filha, os tratamentos que estão pagando para mim são ótimos e eu sinto a melhora em meu corpo meu amor. Falou feliz e eu até deixei umas lágrimas de felicidade rolarem.

-Que bom mamãe, eu fico feliz que esteja melhorando de verdade! Falei. 

-Mais você não está bem não é? 

-Não mamãe, Allan vai ser pai.

-Você está grávida Isabel? Ela disse assustada.

-Não mãe, a senhora sabe que nem é de verdade nosso casamento, é de outra o filho.

-Mais você o ama e está triste por isso certo? 

-Como sabe mamãe? Perguntei.

-Está na sua cara que o ama filha, só não admite pra si mesma. Comentou rindo e eu revirei os olhos.


Será? Acho que sim. Meu Deus estou apaixonada por Allan!


Casamento Inesperado 2Onde histórias criam vida. Descubra agora