UMA SEDUTORA INCORRIGÍVEL

4 Capítulo

Aparentemente, ele veio direto do trabalho. Onde as mangas de sua camisa social estavam dobradas ate o nível do cotovelo e seu terno estava pendurado no encosto de sua cadeira. Seus companheiros também estavam vestidos formalmente, o que afirmava terem vindo direto do trabalho. Com certeza varias mulheres estavam fazendo charminhos para ambos, ou ate mesmo para o cara do elevador, afinal, ele é novo por aqui. Quando algum homem bonito chega elas ficam assanhas, imagine a combinação de novo e bonito. Talvez, fosse a bebida fazendo efeito ou eu realmente não tinha prestado atenção quando ele falou o seu nome. Ele abriu um sorriso largo em minha direção e afirmou com a cabeça.

- Sim, o que estava visitando uma velha amiga. –falou, e me cumprimentou com um beijo na bochecha

- Então, é novo por aqui?

XEQUE-MATE! Não precisei olhar em volta, mas era notório o olhar de varias meninas incrédulas, talvez eu ate conseguisse decifrar o passavam em suas cabeças. Me inclinei e coloquei a garrafa no balcão enquanto observava uma loira atraente se aproximar.

- Não, mas passei um tempo fora – ele falou enquanto acompanhava com o olhar a loira se aproximar – com licença

- Claro- resmunguei e aproveitei para sentar no seu lugar, voltando a beber

Apoiei meus cotovelos no balcão e voltei a pegar meu celular, revirei os olhos ao ver que não tinha enviado a mensagem para Maggie e resolvi editar, começando a agradecer pela noite maravilhosa que ela me proporcionou e falando dos gatos que ela perdeu. Claro que minha noite não estava saindo como eu esperava, mas eu não ligava, tudo que eu precisava era chegar bêbada em casa. Viro meu rosto para olhar mais uma vez a loira, e lá estão eles conversando algo e sorrindo. Suspirei, claro que ele não viria para uma balada sozinho em uma sexta a noite. Joguei meu celular dentro da bolsa e paguei ao garçom pela garrafa de tequila. É claro, faltavam menos de 15 dias para o dia dos namorados o que significava que todos estavam desesperados por algum amor. Peguei a garrafa e me levantei, notando o olhar de Cristhopper pairar em mim. Sem duvidas ele esta na lista dos não transaveis. Senti uma mão tocar em meu ombro e me virei.

- Já esta de saída? – perguntou ele com a loira ao seu lado – eu gostaria de apresentar a mi...

- Ah, sim, amanhã cedo estarei no escritório – o interrompi, o que eu menos precisava ela que ele me apresentasse sua linda e sexy "amiga" loira

- Claro, mas eu gostaria de lhe apresentar alguém antes – ele olhou pra loira e abriu um largo sorriso – Está é Alice, a que mora em seu prédio, e está é...

- Louise – o interrompi mais uma vez e me aproximei da loira para dar aqueles dois falsos beijos na bochecha

- Você deve ser a garota que acabou de se mudar – falou ela amigável

- Sim, estou esperando minha casa ficar pronta – sorri de canto

- Talvez você lembre do meu filho, ele foi lhe dar as boas vindas

Franzi a testa e passei a mão em meu cabelo. Apenas uma pessoa foi me da as boas vindas, o Derek, e bem, ele foi parar na cama comigo. Não, ela não podia ser mãe do Derek. Levei a garrafa a minha boca e bebi mais um pouco, ou ela era repleta de plásticas e eu fui parar na cama com o filho dela - o que era constrangedor – ou o filho dela deva ter esbarrado em Lie.

- Hãn... talvez ele tenha esbarrado com minha irmã mais nova – falei um pouco envergonhada

- O Drake disse que entregou os biscoitos a uma morena bonita – ela tentou imitar a voz do filho o que me fez rir

- Ah, o Drake! Ele é o seu filho? – perguntei aliviada ao saber que não tinha ido parar na cama com o filho dela

- Sim, ele e mais um menininho ou meninha que esta aqui dentro – falou passando a mão na barriga e abriu um sorriso bobo

Não sei bem a cara que eu fiz, talvez eu tenha ficado de todas as cores. Mas ela e o cara do elevador se olharam e negaram ao mesmo tempo.

- Não – ele falou

- Não mesmo – ela concordou – August não é o pai!

Senti minhas bochechas queimarem e afirmei com a cabeça.

- O pai é aquele ali – ela apontou para um homem que aparentemente tinha os seus trinta e poucos anos e que sorria em direção a ela como um bobo – o Bennett.

- Que por sinal é meu melhor amigo e meu chefe – completou August

Em questão de segundos o Bennett estava ao lado da Alice, que logo sussurrou algo em seu ouvido fazendo-a sorrir.

- Se não se importam irei rouba-la um pouquinho – falou o loiro enquanto puxava sua mulher pela cintura e se afastavam

- Você estava mesmo indo embora?

- Sim – sorri de canto e me apoiei no balcão – acho que já estou um pouco bêbada

- Você bebeu a garrafa sozinha? – perguntou um pouco surpreso

- Isto? – perguntei enquanto levantava a garrafa para ver o quando restava e sorri afirmando com a cabeça – você não sabe de 1/3 como começou o meu dia, então sim, bebi sozinha e pretendo termina-la o que é um problema pois eu vim dirigindo

- você veio dirigindo?

Assenti com a cabeça e bebi mais um pouco.

- Não consegui pegar um taxi, não tive escolha – fiz bico e procurei meu celular em minha bolsa – mas vou tentar pegar um taxi

- Moro próximo ao seu prédio – propôs

- não, você só esta começando a noite e esta com amigos - agradeci enquanto jogava o celular de volta na bolsa ao ver que estava descarregado

- O meu chefe acabou de dar uma fugidinha com a namorada, e os outros estão tão interditos falando daquelas meninas – ele apontou com o nariz para algumas garotas – que nem sentiram minha falta.

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