Aquele filme

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- Amor...
Gael me chama, fazendo-me pausar o filme que assistíamos.
- Oi, fala.
- Nada, nada.
Olho descrente para ele e volto minha atenção para o notebook que está no meu colo e dou o play.
Minutos depois, Gael começa a bater o dedos no meu joelho, ignoro. Ele passa a mão pelo meu braço, ignoro. Ele suspira, ignoro. Ele começa a beijar meu pescoço e... Não consigo ignorar isso.
Tiro o notebook do meu colo e o coloco eu qualquer canto, me viro, ficando cara a cara com ele, e ele me beija. Um beijo desesperado, forte, rápido.
Ele me puxa para seu colo, e eu o ajudo colocando uma perna de cada lado de seu quadril. Passo os braços por seus ombros e agarro os cabelos da nuca com as duas mãos, enquanto ele não se decide o que fazer com as mãos, as levando-as de minha cintura para minhas coxas e de lá até minhas costas e nuca.
Ficamos nisso alguns minutos até ele pegar a barra da minha camiseta, tirando-a, e começar a descer os beijos por meu pescoço, e do pescoço até meus seios. Gael beija meus seios ainda com sutiã mas logo trata de tirá-lo, dando-o total acesso aos mesmos.
- Seus mamilos já estão durinhos, antes mesmo que eu faça algo com eles - Gael comenta, sorrindo.
- Por que será que eles já estão assim, hein? - Pergunto olhando para ele.
- Não sei... Não tenho ideia - ele responde, rimos.
Voltamos a nos beijar enquanto ele pirraça meus mamilos, puxando-os, apertando-os, enquanto eu, suspiro entre os beijos.
Gael tenta abrir o botão e o zíper do meu shorts, mas fica impossível comigo sentada, então paro o beijo e saio de cima dele para tirar o shorts, mas logo volto. Gael me segura e me deita na cama, ficando entre minhas pernas, ele ainda todo vestido e eu, vestida apenas com uma calcinha preta com renda.
Ele volta a beijar meu pescoço, ombros, bochechas, e vai descendo os beijos para minhas costelas e barriga enquanto uma das mãos dele vai pra dentro de minha calcinha, fazendo momentos leves no meu clitóris, contornando meus pequenos lábios, brincando com minha entrada, penetrando-a suavemente. Meus suspiros cada vez mais altos, cada vez mais desesperados, e ele continua na velocidade que começou, apenas me pirraçando, beijando meu corpo pedacinho por pedacinho.
- Gael... - chamo manhosa.
- Pede, pede o que você quer, vai.
- Eu quero... Eu quero gozar.
- Seu pedido é uma ordem.
E em uma fração de segundos, minha calcinha foi embora e os dedos de Gael foram substituídos por sua boca, por aquela língua maravilhosa, rodeando meu clitóris, indo até minha entrada e voltando para o clitóris.
E eu começo a gemer.
E ele começa a apertar minhas coxas.
E eu começo a puxar o cabelo dele.
E ele começa a me sugar.
E eu empurro aquela boca habilidosa na direção do meu clitóris.
E ele me mordisca.
E eu gozo.
Entro em êxtase, me derramo, ficando ainda mais lubrificada, e ele me limpa.
Fico de olhos fechados, me recuperando, enquanto o sinto sair do lugar onde estava. Abro os olhos e olho pro lado, Gael está me olhando de volta e sorri. Ele está sem a camiseta, tirando a calça jeans que só atrapalhava no momento, tirando junto com a calça, a boxer cinza escura, deixando-se livre.
Ele volta para a cama e eu me sento de frente para ele e o beijo. Passo as mãos por seu cabelo, ombros, peito, barriga, até chegar em sua ereção já bem evidente. Começo a fazer momentos lentos e firmes com a mão e beijo, mordo, deixo marcas por seu pescoço. Gael suspira. Paro os beijos no pescoço e o olho, ele está com os olhos fechados, boca aberta, como se fosse difícil respirar pelo nariz.
Continuo com os movimentos enquanto desço os beijos e as mordidinhas por seu peito e barriga, para logo passar a língua em sua glande e escuta-lo soltar o ar pesadamente. Repito o gesto algumas vezes antes de começar a chupa-lo por completo. Chupo-o como se ele fosse o melhor pirulito que provei na vida, com vontade, e isso o leva a segurar meu cabelo e guiar a velocidade e eu o agradeço por isso, já que sou nova nisso.
Não demora muito e ele me puxa, deitando-me na cama, abrindo minhas pernas e lambendo meu clitóris novamente. Suspiro. Ele fica entre minhas pernas novamente e me olha.
- Você é tão gostosa... Estava com saudade do seu gosto, estava com saudade disso - Gael diz, olhando nos meus olhos, coro.
Ele ri e me beija, em seguida me penetra de uma vez. Perco o fôlego. E no ritmo sincronizado, o tão conhecido vai-e-vem, vira uma coisa complementada por mãos e bocas, beijos, arranhões e mordidas. Gemidos e suspiros misturados com respirações quase inexistentes.
Estocadas mais tarde, sinto o efeito do segundo orgasmo da noite me atingir, forte, mais forte que o primeiro. Gemo alto. Gael também está próximo do seu, mas se retira de dentro de mim para se liberar em seus seios. A porra quente banhando meus seios, sujando-os a sua maneira.
Com olhares cúmplices, nos levantamos e seguimos para o banheiro aos beijos, para tomarmos um banho, e para quem sabe, voltar a assistir o filme de antes.

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