Capítulo 05 - Anna

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Capítulo sem revisão, perdoem-me qualquer erro.    


Dizer que eu trabalhei as próximas quase cinco horas de relógio a finco, sem ter interrupções estaria mentindo de cara lavada. Passei uma parte do meu dia, me estressando com a Brenda por bobagens fúteis de patricinha e a outra metade pensando naquele cara. Nunca em toda a minha vida, me permitir ficar fantasiando, ou imaginando um homem. E que homem.. Sussurra o meu subconsciente. Idiota.




Eu mal, o conheço, aliás não faço a mínima vontade de conhecer, mas que já estava povoando os meus pensamentos mais impuros e depravados, atiçando ideias, beijos, carícias e outros pensamentos que envolvem whisky, leite condensado, morangos e chocolates. Não me olhem assim, o cara é um tremendo de um gostoso, vocês saberiam do que eu estou falando se o vissem com aquela roupa colada em certas partes do corpo dele que sinceramente pra mim, nenhuma mulher em sã consciência devia olhar ou até mesmo ter no meio das pernas. Sério meninas, o cara é o maior pecado, faz sentido, um corpo daquele tamanho, com aqueles ombros largos e aquele quadril estreito que parece terem sidos esculpidos por anjos, quer dizer demônios, por que sinceramente, ele não é de Deus. Aquela boca pequena, carnuda e perfeitamente desenhada para ser bem degustada com carícias bem lentamente, e aqueles braços musculosos que continha uma mão grande, fiquei imaginando elas passarem por meu corpo junto com aquela boca gostosa, bem lentamente e constatei que uma umidade bem peculiar e bem conhecida estava começando a crescer no meio das minhas pernas. Não é possível! Estou ficando excitada no meu local de trabalho! Não, aqui não é a minha agência, e nem local para isso. Diabos.



Fiquei furiosa comigo mesma, por me deixar levar por um par de olhos de cor âmbar, que eu nem conhecia, e que nunca vou conhecer! Sair desses meus devaneios, quando vi a dona Isabel vindo de uma sala ao lado de um corredor com uma mulher menor que ela, mas igualmente elegante, trajando um vestido preto estilo tubinho bem simples, elas pararam de conversar quando me viram parada esperando o elevador, ao qual elas param também. Eu me virei para elas e lhes dei um sorriso tentando esconder a minha ruborização, ao qual elas retribuíram com uma alegria sem igual.





- Oi Anna querida – Dona Isabel me cumprimentou com o seu tom amável. – pensei que você já tinha ido embora.



Era para eu ter ido embora mais cedo mesmo, mas só que tive que refazer várias fotos, pois a Brenda cara de fuinha, não saia da porra do celular, e ainda tive que aguentar o seu escândalo dizendo que as fotos não tinham ficadas adequadas com o seu estilo. Reprimo a vontade de revirar os olhos e respondo a dona Isabel prontamente.



- É, já era para eu ter ido mesmo, só fiquei um pouco presa com uns detalhes das fotos com os contrastes das cores do cenário. - Não disse uma mentira totalmente, só ocultei as partes que a Brenda me irritou e que fiquei pensando no filho dela.



Ela tinha uma expressão de que sabia que eu estava mentindo, mas não comentou nada a respeito.



- Bem, espero que fique tudo certo com as fotos – Ela ainda continuava com a voz amável, e olhou para a garota que estava esse tempo todo calada. – Anna, essa pequena aqui, é minha filha Aline.



A mesma me olhou de novo com um sorriso sincero com covinhas fofas, retribuí, e estendi a minha mão, a que ela descartou e me deu um abraço bem apertado.



- Oi Anna, tudo bem? – Disse com uma voz também amável. Que família encantadora. – Prazer em te conhecer.




- Oi Aline, tudo sim – Falei meio constrangida por seu entusiasmo. – O prazer também é meu. – Ela sorriu abertamente.



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