blue

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Lisa pov
-você vai mesmo ficar aí comendo sorvete a tarde toda?- bea perguntou pela décima vez
-eu tava afim de ir pra uma balada, beber até esquecer meu nome é encontrar o amor da minha vida, mas eu gosto de um otário que não quer nada comigo Jack gilinsky
-intenso, veste uma roupa descente e vamos logo pra uma balada
-opaaaaaaaaaaa
-cala a boca e vai- ela disse e saiu do meu quarto
Vesti uma saia preta, cropped cinza, uma bota preta com salto, fiz uma maquiagem e estava pronta
-vamo nessa- disse assim que desci
-essa saia ta muito curta- meu irmão disse
-nem ta- disse pegando meu celular
-se você vai ficar bêbada melhor deixar em casa por que eu sei que você vai perder seu celular- bea disse pegando a chave do carro
-tanto faz- disse jogando meu celular no sofá
**
O caminho até a balada foi feito em silêncio com apenas algumas músicas tocando no volume baixo
-é o seguinte, você pode beber o quanto quiser por que hoje é dia de esquecer os problemas- bea disse parando o carro
-o que aconteceu com você?- perguntei rindo
-acho que nada
Revirei os olhos e logo entramos na balada. Fui até o bar e perdi as contas de quantas vodkas eu tomei, agora eu estava como uma retardada na pista de dança, tudo estava um borrão então com dificuldades eu voltei para o bar
-você bebeu muito- o garçom disse
-mas ainda tem espaço pra bebida, serve mais um- disse
-corajosa, sua ressaca amanhã vai ser incrível- um garoto disse se sentando ao meu lado
-estou esperando ansiosamente- disse virando o copo
-você está muito bêbada então não vai lembrar disso amanhã, então vamos direto ao ponto, quer cantar alguma coisa aí no palco?
-qualquer coisa?
-sim, meu pai é dono daqui então eu faço o que quiser- ele disse rindo
-eu topo- disse indo até o palco e pegando o microfone de uma garota nojenta
-eu vou cantar dangerous woman, por que sim- disse rindo
-você ta bêbada?- o DJ perguntou
-acho que sim- respondi rindo
Ele soltou a música e eu comecei a cantar, não sabia que conseguia cantar tão bem, ou era apenas a bebida sei lá mas sei que fui muito bem, todos me aplaudiram e eu voltei ao bar
-eu deveria te chamar pra cá mais vezes- bea disse se sentando
-cara eu to tonta, quero ir pra casa- disse colocando minha cabeça no balcão
-eu levo vocês, ah e a propósito meu nome é lucky- o garoto do bar disse
-você é confiável?- perguntei
-acho que sim
-então tá
****
Ele levou a gente até em casa e escreveu seu número na minha mão, assim que eu estivesse um pouco mais sóbria salvaria no meu celular
-cheguei família- disse tropeçando na entrada e logo comecei a rir igual uma hiena
-cala a boca eles tão dormindo- bea disse e nós subimos a escada
Perdi a conta de quantas vezes eu tropecei, com dificuldade cheguei até minha cama e me joguei na mesma

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