Meia noite, ao som do silêncio noturno
Monstros, pesadelos, medos
Me tornam gaturno
A noite amedronta
As estrelas a escuridão
Fazem afronta
Ao brilhar, nos iluminar
Quebram um regime de dominação
Das trevas sobre a luz, misticismo, ilusão
Saudosismo a lua cheia nua e crua
O sol da noite
As cadentes, que assolam a noite como açoites
Uma nova fauna desperta
Seres com os olhos arregalados,
De encontro ao meu semi-fechado
Ventos gélidos nos acerta
O calor do dia não se manifesta
Surge a coragem para levantar
E naquela escuridão caminhar
Mas falta ar
Pra cama, prefiro retomar
Não é medo
Pois a noite guarda seu segredo
Se fosse pra descobrir, já o teria feito
Mas é preferível que continue desse jeito
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Sanções do Coração
PoetryEste livro contém poesias sobre críticas sociais, desilusões amorosas, paixão e cotidiano. Afinal, a poesia é olhar e interpretar...