Cansei de cair,
São tantas quedas
E nada de meus membros me fazerem reagir,
Só me vejo decair.
Quando penso que de mim não resta nem poeira,
E não passo de no cosmos, uma sujeira
Vendo as cinzas do funeral da minha moral,
A vitalidade surge da morte
Dá vida e desejo anormal
Só pra poder me ver cair novamente
Sofrer imaturamente
Se é pra ser assim,
deixe-me no fundo do poço,
Não ressuscite mais minha alma para seu próprio fim
Deixe que o verme corroa meu esqueleto até o último osso
Que diferença faz,
Esse mundo não é pra mim
Se acha que me satisfaz
Perca as esperanças, porque as minhas já se foram
Junto às últimas palavras ditas: amores só me atordoam.Vinícius Guilherme
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Sanções do Coração
PoetryEste livro contém poesias sobre críticas sociais, desilusões amorosas, paixão e cotidiano. Afinal, a poesia é olhar e interpretar...