Capítulo 15

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  MEGAN 

           Perguntas ainda martelam minha cabeça são tantas que chega a doer, mas já que não tenho todas as resposta e infelizmente não posso ter todas elas de uma só vez, vou começar pela parte mais simples. 

          Venho pensando em um jeito de despachar minha mãe daqui, e acho que está na hora de fazer acontecer. Digamos que eu tenha um "aliado" na empresa de LA, e ele resolveu me ajudar. Claro, terei que subi-lo de cargo, efeito colateral.. 

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 - O que eu tenho que fazer? 

- Bem, você vai ligar para a minha casa, quando ela atender vai dizer que estão com dificuldades na administração, vai dizer que os "caças talentos" não estão dando conta de encontrarem os talentos necessários e isto está fazendo com que a principal filial, que é exatamente ai em LA, afunde. Inventa uma história diz que ela precisa ir para lá urgente e que precisa ficar um tempo. Não esqueça do principal desvie todo o dinheiro arrecadado para aquela minha conta e não se preocupe eu o devolverei não vou roubar minha própria empresa, logicamente dê sumiço apague do sistema do mundo se necessário, todos os contratados enquanto estávamos aqui. Confio em você, Tony sei que é de minha inteira e total confiança, não me decepcione. 

- Entendi  não irei decepcionar, mas vem cá Meg. Conta pra mim o que é que você ganha com isso?

- Tony, isso não interessa você será recompensado, cumpra o combinado, faça ela ficar ai o máximo de tempo possível! Dê prejuízo, de verdade e prometo depois acertar as contas com você. 

- Ok, mas quando será o pagamento queridinha? E tenho que ligar a essa hora da noite? 

- Sim, assim que estiver pronto, para que ela veja quão grave é a situação. A meu amor,  o pagamento será somente depois do serviço completo. 

          Desligo o celular assustadoramente nervosa. Tem que dar certo! Preciso afastar minha mãe desta loucura. 

         Tomo um banho e espero ansiosa até dar o horário combinado, minha mãe já chegou mas está ocupada com algo estranho em seu quarto, sem explicação alguma ela trancou a porta do quarto e não responde aos meus gritos, ela me olhou de um jeito estranho hoje como se pudesse ver além de minha alma, como se ela soubesse de algo que eu não sei. Talvez fosse culpa.. ou apenas loucura minha novamente. 

         Assusto-me com o toque estridente do telefone. 

- Alô. - Arfo ansiosa. 

-Advinha quem é. - Tony diz com um tom de ironia. 

      Reviro os olhos. Idiota. 

- Mãe! - Berro sem resposta. - MÃE!!! TELEFONE. 

      Incrivelmente como se fosse de propósito ela aparece, exatamente quando digo que é telefone, eu nunca a vi assim, ela não fez sequer um ruído entrou silenciosa como um gato ou algo estranhamente inumano.

- Quem é? - A frieza em sua voz chega a doer em meu peito, como finas agulhas penetrando todo meu corpo. 

- Não sei. - Tento soar firme mas minha voz vacila.

- Alô. 

- Sra.Arezzo, me perdoe por incomoda-la a essa hora mas é um assunto de muita importância. 

- Pois não.. 

-Tony, Sra. 

- Ah, sim, do que se trata Tony? É com alguma das empresas suponho. 

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