Aqui jaz minha felicidade

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Vento

Revira o tempo

Inunda a alma

Perturba o pensamento

Leve meu pesar

Carregue meu contentamento

Incoerente

Inconsequente

Carregue meu  contentamento 

Finalmente

Para que haja sentido 

Ser infeliz.

Enquanto as estrelas tecem o véu da noite

Não quebre o silêncio

Vento

Não cesse a magia

Que minha mente cria

Para arrastar-me daqui.

Haverá um vão momento

Em que minhas palavras serão mudas

Meus olhos vidrados

Meu corpo inerte

Não haverá quem deperte

O fantasma que passeia 

Pela névoa de lembrança

Carrega consigo a esperança 

Gera a mudança dento de mim.

O fastasma brinca

Com o vento

Aquele do meu pesar e meu descontentamento

Talvez seja eu

A criatura que o vento preenche

Que sente 

E mente

Veste sua verdade descrente

Ri descarada

Mente

Na cara da desgraça

Sombra invisível

Que condena este ser da noite

A ser infeliz

Por toda a eternidade

-L.Morais 

Colisão de confusõesOnde histórias criam vida. Descubra agora