O jogo do celular

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Olá. Você pode me chamar de "Jack". Não é meu nome verdadeiro, mas por enquanto isto é o suficiente que você precisa saber. Acho que chegou a hora de eu contar minha história. Acredite ou não, essa é a verdade. Eu espero que você aprenda com meus erros, mesmo se você ignorar tudo isso como as outras 98% que escutarem minha história até o final.
Mas há mais verdade nessa história do que qualquer um de vocês possa imaginas.
Agora, estou fora da escola há três anos, mas antes, um evento em particular ocorreu, então eu vou ter de voltar um pouco no tempo para contar a história.

Primeiramente, meus primeiros dois anos e meio do ensino médio, eu estudei em uma escola na parte profunda do Sul da América, perto do Golfo.

Crescemos ouvindo todos os tipos de histórias assustadoras e se há uma lição que nossos pais super conservadores nos ensinou foi que: nunca brinque com coisas desconhecidas.

Até esse momento eu era muito impopular no meu colégio. Meus dois primeiros anos do ensino médio foram uma dor real, porque eu era uma grande idiota e todos riram de mim. Eu era um solitário... e tudo o que eu realmente fazia na aula era jogar meu Game Boy todo dia antes de correr para casa para jogar um RPG que era viciado.

Tudo mudou durante meu primeiro ano, quando nos mudamos para o oeste.

Comecei a frequentar uma escola Católica com não mais de 250 alunos. Foi nessa época que eu finalmente comecei a encaixar e fazer amigos. Ninguém aqui sabia quanto idiota eu era na outra escola, então optei por "mudar minha personalidade" e tentei fazer amigos pela primeira vez na minha vida. E quem sabe, talvez até consiga uma namorada bonita se tive sorte.

Comecei a conhecer pessoas na escola. Em uma escola tão pequena, você acaba conhecendo todo mundo na sua classe.

Meu primeiro dia que eu fiz um novo amigo chamado Sam... e na hora do almoço, optei para sentar com ele e seus amigos. Ele me disse tudo sobre as outras crianças da escola - quem era mais popular, os atletas, assim por diante.

Ele me apresentou a seus amigos, também: Jim, um grande sujeito que tinha uma média de 10 em todas as matérias, Vogelman o nerd e hacker e Thomas um músico que tocava guitarra em uma banda.

Também conheci Stephanie, menina asiática e corajosa. Alguns dos rapazes diziam que ela era uma vadia, mas ela pareceria legal o suficiente. Por algum motivo ela me achava engraçado e por isso começamos a nos encontrar depois das aulas.

Sam me contou muitas histórias sobre ela, como ela costumava fazer alguns lanches e polvilhava todos com Viagra ou despejava laxantes ele comiam e sofriam o impacto e passavam horas no banheiro. Eu apenas ri educadamente e nunca aceitei as coisas que ela me oferecia para comer, com medo de ser alguma pegadinha dela.

Também havia Rottenbacher. Seu verdadeiro nome era Jason, mas todo mundo sempre o chamava "Rottenbacher" ou "Alemão" porque ele era um nazista hardcore. Ele era rejeitado e solitário. Ninguém queria ser amigo dele. Todos os dias ele usava uma braçadeira suástica vermelha sob o casaco dele onde os professores não podia ver.

Além disso, no dia das bruxas e nos eventos de fantasia da escola ele sempre ia com seu uniforme nazista e longas botas SS.

Na verdade ele era um angustiado filha da puta. Sempre que tínhamos aula de história e a professora lhe perguntava sobre o nazismo, ele gritava insultos raciais ou étnicos, ele deixava a aula gritando "Heil Hitler!"

Além disso, uma coisa peculiar que chamava minha atenção, Era que mancava como se sentisse muita dor. Sam me disse que alguém viu uma vez apertar um cilício farpado no vestiário de uma Igreja Católica, como seu fosse para se punir por seus pecados.

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