Mais um dia

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Mais um dia e me pergunto : o que fiz da minha vida até hoje?
Mas não digo em relação a conquistas, ou troféus, mas. O que eu tenho feito pra influenciar pessoas a Cristo? O que eu tenho feito em que elas vejam na minha vida a luz que Ele é?
Este momento é diferente. Sim, diferente. Porém só o será se eu realmente fizer por onde que Ele seja, so contrário, será como das outras vezes em que me arrependi porém continuei no mesmo degrau.
Nessa vida de escadas, cada degrau deve-se ser subido, mas uma coisa eu digo que você nunca conseguirá subir um sequer sem alguem la em cima pra te ajudar, sem alguem que te estenda a mão e te puxe.
Entretanto deve-se tomar tremendo cuidado com essas mãos que nos puxam, pois elas podem ser enganosas e quando nossos pés não sentirem mais o chão, simplesmente nos soltar e passarmos por um queda, mas agora dessa vez não só nossos pés sentem o chão. Agora também todo nosso corpo. E se tivermos mais azar ainda, cair, mas também regredir na escada, talvez dois ou três degraus. Aquele momento em que perdemos um amigo, uma oportunidade de emprego a esperança no amanhã. Ou simplesmente os três de uma vez. Tudo isso porque confiamos em alguem que nos estendeu a mão a cima de nos, estendeu-nos uma corda, a qual parecia forte e confiável e simplesmente não procuramos saber de onde era, de quem era ou feita de que. Será de amor? Compaixão? Ou apenas disfarçadas para esconder o orgulho e egoísmo?
Em toda essa escalada, aprendemos que existem mãos e mãos. E por muitas vezes cairmos nessas ciladas que resolvemos subir sozinhos e pronto. Conseguimos a primeira vez, conseguimos a segunda, na terceira ja estamos cansados demais. Mas continuamos, pois não conseguimos antes? Outras pessoas que estão "abaixo" de nos, nos pedem ajuda e facilmente ignoramos. Temos o falso pensamento de que não somos melhores que ninguém, ja que conseguimos subir sozinhos, que subam eles também. Mas o que não percebemos é que dessa crença má brota um fruto chamado orgulho, o que distancia-nos da compaixão e cumplicidade. Não só disso, mas distancia-nos de uma mão, que sempre está lá. Desde o primeiro degrau, estendida para nos ajudar a subir. Ela não é uma mão que nos puxa ou joga cordas, mas uma mão que nos carrega no colo e nos eleva até os mais altos dos degraus.
Quando caímos, ela estava lá para nos erguer. Quando estamos tentando subir, é ela que,  mesmo sem querermos dá aquele empurrãozinho e fica embaixo pra nos aparar qualquer que seja o deslize. É aquela que não nos abandona, que torna a escala muito mais fácil e prazerosa do que podemos imaginar, so o que precisamos fazer e pedir. Pedir que nos ajude a subir, ou quem sabe, nos ajude a levantar. Com ela não existe decepção, mas sim surpresa. Com ela não existe dor, mas sim cura.

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