Diário Stranger

filme, câmera, ação?

Inspiração para músicas, poesias, livros. Seja ligada a felicidade os  à tristeza, à sorrisos ou a choros. Ele é aquele que mora em todos, mas que ninguém sabe explicá-lo. Aquela coisa que egoísmo nem chega perto, pois, se não for compartilhado e tido pelo outro ele não existe.

Este é o amor. Mais simples é senti-lo que explicá-lo.

Até porque dentro de cada um ele pode ser formado, pode ser moldado e sentido de sua própria maneira, então o que é amor pra você pode não ser amor pra mim. Porém há aspectos deste vasto campo, existe aspectos universais que, por conta disso, todo amor vem de uma mesma forma, uma mesma fonte. Ele nos é "entregue mole" e nós o moldamos a nossa maneira.

Um desses aspectos universais; o que mais me chama atenção é o grande cuidado que passamos a ter, seja por um objeto, animal ou pessoa. Passamos a fixar boa parte da nossa atenção para o que ou quem amamos esteja bem, simplesmente porque nos sentimos bem com o fato de fazer bem àquilo ou ao outro.

No amor, não existe agoismo.
O que fazermos é pensando (geralmente sempre) no outro, e engraçado que como no automático, ficamos bem se o outro está bem. E se contribuímos para isso, essa sensação gostosa se multiplica.

Mas... tudo isso é muito relativo. Pois não adianta eu querer e fazer tudo isso, sendo que não há reciprocidade.  Antes, deve amar a si primeiro, para então, amar o outro. Não se pode dar o que não se tem.
E quando não temos algo tão maravilhoso como o amor dentro de nós, e um belo dia, com um céu azul e aquela brisa balançando nossos cabelos, o experimentamos, nos tornamos dependentes. Passamos a não nos ver mais sem aquele bem precioso  ( momento smigol), mas aquela preciosidade não é minha, é do outro.
Nesses casos, deve-se acontecer uma troca e, se eu não tenho em mim para trocar pelo do outro, esta não acontece. E se não acontece, o dono pega o seu e leva embora para tentar a troca com outra pessoa. E você, passa a sofrer, 1) por amar o amor do outro 2) por não ter mais aquele amor alheio ocupando o espaço e tapando o buraco de onde deveria estar o amor próprio.

Enquanto eu não aprendo que o amor próprio deve servir apenas para transbordar o alheio, de nada vai adiantar.

Vou continuar a olhar pelas vitrines e procurar aquil que não pode ser vendido. Me manterei neste ciclo vicioso e ilusório, que sempre, so te a dor.

Devemos aprender, eu devo aprender o meu valor. Aceitar que eu tenho qualidades inimagináveis, que tão somente eu, tenho o poder de conseguir minha própria felicidade.

Quem não quiser aceitar meu convite para papel principal ao meu lado, não devo me importar, deve ter aparecido só para figurante mesmo.
Sei que a vida não é como um filme, mas... Os filmes são baseado em quê?