#10. Reencontrando Um Velho Amigo

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Acordo dez da manhã, minha cama entre caixas e caixas, só de cueca, tomo banho e vou preparar algo para comer.

Fiquei no sofá por um bom tempo, ainda de cueca, assistindo. Me pego vendo as fotos de Júnior: bunda, rosto, barriga, pau, tudo. Pensei em minha gozada, em seus dedos em meu cuzinho: se dois dedos me excitou daquele jeito, acho que eu gozaria se ele me comesse. Não queria nem pensar naquilo, porque ele estava longe, Vinícius estava namorando, Francisco ainda não tinha chegado da viagem e Lúcio estava de férias. Mesmo se surgisse o desejo ninguém saciaria.

Onze e cinquenta alguém toca a campainha, deveria ser algum vizinho, porque não ligaram da portaria. Abri um pouco a porta para poder me livrar do possível visitante. Era o rapaz da transportadora:

- Bom dia, eu sou da transportadora e vim... Lucas?

- Erick?

- É você quem vai se mudar?

- Hanram, que mundo pequeno, não?

Erick era meu melhor amigo, estudamos juntos no 9º ano, depois ele saiu para estudar num colégio público por falta de dinheiro na família. Durante meses conversávamos por telefone, mensagens, mas com o tempo acabamos esquecendo um ao outro. Foi ele quem me apresentou os melhores sites pornôs e até nos masturbávamos juntos, tudo sem segundas intenções.

O convidei para entrar:

- Fique à vontade. Só espere um pouco porque eu vou colocar uma bermuda.

- Deixe disso, a gente já tem intimidade suficiente pra qualquer coisa.

- Temos?

- Não se lembra de nossas punhetas? Falei alto demais? Tá com alguém aqui dentro?

- Ah, lembrei, fique tranquilo, só tem eu aqui.

- Me oferece um copo de água, mal educado.

- Desculpe, mestre, vou pegar vossa água.

- Assim tá melhor - falou, rindo.

Continuamos conversando, comentando sobre como estávamos e relembrando as histórias que passamos juntos, quando chegou no assunto: masturbação...

- Cara, você não tem que voltar ao trabalho, não? - eu queria evitar falar coisas que me excitassem.

- Não, é meu horário de almoço, vou comer aqui, com você!

- É mesmo?

- Aproveitamos e batemos mais uma, pra relembrar.

- Nada disso, relembre sozinho.

- Deixe de cena, Lucas, veja como seu pau tá, essa almofada não tá escondendo, não ajuda em nada, só chama mais atenção.

- Chama atenção pra quê?

- Não sabe nem mentir, mas não fique com vergonha, eu também tô - aperta sua pica, visivelmente dura.

Sem esconder mais, mostrei que estava excitado também, ele não esboçou surpresa. Nossa amizade era a mesma, como se estivesse pausada por um tempo e agora deram play.

Ele pede para assistirmos algum filme pornô, coloco um no notebook, ele senta ao meu lado, tira sua calça e sua cueca preta e começa a se masturbar, fico admirando aquele moleque que antes era desnutrido e feio e agora estava lindo e musculoso, nem tão musculoso.

- Vai ficar aí me olhando? Ou cai de boca ou bate uma - falou.

- Claro que não - coloquei meu pau para fora, batendo uma punheta lenta.

As Experiências do LucasOnde histórias criam vida. Descubra agora