Prologo 2

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O homem de caqui pareceu ainda não ouvir, absoluto no amuleto,sua última descoberta. Depois de um instante, ele o abaixou,e então olhou para o árabe de forma inquisitiva. Ele havia dito alguma coisa?
—Nao,  Padre. Nada
Eles murmurava adeus.
Na porta, o curador apertou a mão do senhor com mais firmeza do que do normal.
— Meu coração tem um desejo: Que o senhor não vá.
O amigo respondeu suavemente, falando sobre o chá, sobre o tempo,sobre algo a fazer.
—Nao,não,não!Eu quis dizer para casa!
O homem de caqui parou e observou um pequeno pedaço de grão de bico cozido no canto da boca do árabe, mas seus olhos estavam distantes.
—Para casa — Ele repetiu
A palavra soou como um fim.
—Os Estados Unidos — O curador árabe acrescentou, tentando imaginar, no mesmo momento, por que o fizeram.
O homem de caqui viu a preocupação do outro. Nunca tiveram dificuldade para amar aquele homem.
— Adeus — disse ele, com a voz baixa,e virou-se rapidamente em direção à rua,de volta para casa, cuja extensa parecia,de certo modo, indeterminada.
— Nós nos vemos daqui a um ano! — O curador gritou da porta.
Mas o homem de caqui não se virou. O árabe observou o homem atravessa a rua estreita na diagonal, guase colidindo com uma charrete que passou apressada. Dentro dela,havia uma mulher árabe corpulenta e idosa,seu rosto apenas a sobra atrás do véu de renda preta caído como um sudário sobre sua face. Ele imaginou que ela se dirigia a um compromisso. Logo perdeu de vista o amigo apressado.
O homem de caqui caminhou,compelido. Afastando-se  da cidade,chegou os  subúrbios, atravessou o tigre com passsos rápidos,mas,ao se aproximar das ruínas, diminuiu o ritmo,já que,a cada passo,o vago pressentimento ganhava um forma mais firme e aterrorizante.
Mas,ainda assim, ele tinha que saber. Teria que se preparar.
Uma prancha de madeira, que servia de ponte sobre o lamacento rio khosr, rangeu com seu peso. E então, ali estava,sobre o ponto onde antes se localizava Nínive,com seus 15 portões,o local das temidas Hondas assirias. Agora,a cidade se espalhava na poeira sangrenta de sua predestinação. E,ainda assim, ali estava ele, o ar ainda carregado de seu cheiro,daquele Outro que invadia seus sonhos.
O homem de caqui observou as ruínas. O templo de Nabu. O templo de Ishtar. Sentiu vibrações. No palácio de Ashurbanipal, ele parou e olhou para uam descomunal estátua de calcário in situ. Asas desgrenhadas e garras nos pés. Um pênis inchado,grande,ereto,e a boca aberta num sorriso feroz. O demônio Pazuzu.
De repente, o homem de caqui se curvou.
Abaixou a cabeça.
Ele sabia.
Estava chegando.
Olhou para poeira e para as sombras que se assomavam  despresa. O sol começavam  a escorregar  abaixo da borda do mundo,e ele conseguiu ouvir os latidos distantes de matilhas as margens da cidade. Desenrolou a manga da camisa e a abotoou ao sentir uma brisa fria que vinha do sudoeste.
Ele se apressou em  direção a Mossul e a seu trem, o coração apertado com a certeza gélida de que, em breve,seria procurado por um antigo inimigo cujo rosto ele nunca vira.
Mas ele sabia seu nome.

***Leiam***
Oiii gente tudo bom?
Então ,faz tempo que eu não contínuo a escrever o livro 'O Exorcista'.
Pois eu estava muito ocupada com meu trabalho ,mas agora vou voltar com tudo.
E responde uma perguntinha :
Sim,esse é o livro o exorcista sim
Não sei como uma pessoa desconfia que não seja kkkk
Amanhã terá mais...

 

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