Os Amores De Marina

Nem tudo são flores...

Pov-Mari
Acordo com uma dor de cabeça horrível,fazia uma semana que tínhamos voltado para Casa, eu voltei a me comunicar com Nick, para o desespero de Evans,ainda tinha a pequena mel por quem me apaixonei perdidamente, as coisas andavam calmas com zoe. Bom nem tão calmas, ontem a mãe dela ligou o que fez com que eu sentisse raiva dela sem nem ao menos conhece-la.
Ela não quer o Neto.
As palavras dela foram bem claras :
-"tire esta porra"
Não fiquei até o fim da discussão, eu ainda não me considero da família e já tinha gente com muita raiva naquela sala.
-Ei magrela..
-Jhonny,sai do meu quarto.
-Tem visita pra você.
Levanto da cama e coloco um robe Rosa longo e vou até a sala, avia um homem sentado na sala, espera... Eu conheço aquela nuca? O homem se levanta e me fita,puta merda.... Marcos.
-Oi gatinha.
-Marcos? -Ele vem e me abraça apertado -o que faz aqui?
Ele me solta e fita jhonny que está ao meu lado.
-Meu irmão, jhonny.
-Eu vou estar ali na cozinha mana,ao lado da minha coleção de facas.
Sorrio para jhonny que sai da sala, Marcos me fita cauteloso.
-Você está mais linda.
-E, tirei férias, viajar faz bem.
-Olha gatinha -ele passa a mão pela cabeça e me puxa com ele para sentarmos no sofá, olha nos meu olhos e continua -eu não sei mais o que é dormir a noite sem você.
Aí meu Deus, la vamos nos.
-E claro que sabe Marcos, e só você abraçar um travesseiro.
-Você não entende, -ele levanta e anda pela sala. -Eu te amo e não posso te perder, escuta -ele se ajoelha a minha frente e segura minhas mãos -você nunca foi apenas mais uma, eu fui um idiota em deixar você ir embora, eu não posso te perder de novo.
-Marcos meu bem, -sorrio para ele -você não pode perder algo que nunca foi seu.
-Então, você nunca foi minha? Engraçado porque eu sempre fui seu.. -Ele levanta e começa a andar até a porta -você ainda vai voltar pra mim, e adivinha? Eu direi não pra você gatinha.
Ele sai da casa, me deixando sem palavras, até minha dor de cabeça passou.
-Roubando e destruindo corações?
Jhonny senta ao meu lado no sofá.
-Coleção de facas matador?
-Tinha a faca de pão no balcão.
-Aí meu Deus, vem mercenário vamos tomar café.
Sento na cozinha e aprecio o belo café feito pelo meu irmão,
Ele iria passar um tempo aqui comigo, para a alegria de zoe,eles estão bem próximos, ele ainda tem a ideia fixa de que zoe espera uma menina e que seu nome e Luna. Será uma decepção de for menino e seu nome for Henrique,Evans escolheu o nome, ele disse soar forte e imponente... Nome digno de um cooper.
-Almoço de família hoje?
Olho para jhonny que espera minha respostra.
-E claro pivete,temos que recuperar o tempo perdido,vou tomar um banho, já volto.
Subo para o quarto e separo uma roupa bem de domingo e tomo um banho calmo e relaxante, a maldita dor de cabeça voltou.
Droga.
Me arrumo e desço para a cozinha, jhonny estava cozinhando.
-Qual sera o menu chef?
-Lasanha de camarão e de sobremesa, muse de maracujá.
-Hummmm você está se saindo uma ótima dona de casa.
Ele se vira e me olha sério.
-Só quero poder cuidar da minha irmã mais velha um pouquinho.
-Eu que tenho que cuidar de você seu pirralho.
-Cale a boca e vá até a geladeira pegar alguns tomates.
-Sim senhor.
Sorrio e vou até a geladeira mais quando me abaixo aquela dor volta com tudo.
-merda.
-Ei o que foi.
Jhonny me leva até a cadeira,sento e tento respirar, mas a dor não para.
-Tem que me levar ao hospital.
-Espera, o que?
-Você tem carteira de motorista?
-Sim.. Mas Mari..
-Por favor.
Jhonny cause voa com aquele carro, porra essas dores não eram boas. Pedi para que ele ficasse na sala de espera, eu tinha que falar com o médico sozinha, sou levada ao quarto de sempre, sim eu já fui internada antes com as mesmas dores.
Eu odeio hospitais.
-Então você não fez os exames que eu pedi?
Júlio entra no quarto com um semblante sério.
-Oi pra você também.
-Os exames Marina.
-Estava sem tempo.
-Bom,-ele se aproxima da cama -vai ficar aqui até amanhã, em observação, farei os exames necessários e depois veremos o porquê de tantas enxaquecas.
-Você sabe que não gosto disso.
-Vai ter que gostar.
Ele vira de costas pra mim e vai até a porta.
-Meu irmão?
-Na recepção, talvez ele queira um calmante, pobre rapaz.
-Ele pode entrar?
-Já mando ele vir, agora descanse um pouco e me chame caso a dor volte.
-Júlio?
-Sim Mari. -Ele se vira para mim. -Ela voltou.
Júlio sabe a quem estou me referindo, ele a conhece bem.
-Tente não pensar nisso agora,eu volto daqui a pouco e falaremos sobre esse problema.
-Tudo bem.