Prólogo 1

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Cidade do México, 14 de maio de 1983

Ruth: Alfonso pare de correr meu filho – lá estava Alfonso com seus dois anos, correndo pelo hospital.

Poncho: Mamãe estou cansado de ficar aqui – emburrado

Luis: Espere só, mas um pouco meu filho – bagunçando o cabelinho dele.

Poncho: A tia Marichelo não vai, mas ter aquela melancia na barriga? – se referindo ao bebê que estava dando a luz nesse exato momento. Ruth deu risada.

Ruth: Não é melancia meu amor – arrumando o cabelinho castanho dele – é uma bebê – o pequeno Alfonso revirou os olhos – o nome dela é Anahi

Poncho: Eu falei para a tia Marichelo que eu queria que fosse menino – emburrou-se – pra eu brincar de carrinho e lutinha – chutou e socou o ar.

Luis: Poncho, meu filho, você pode brincar também com ela, só não vai poder machuca-la – sorriu com o suspiro que o filho deu.

Poncho: Já sei, já sei – bateu na testinha, com as pequeninas mãos.

A família Herrera e a Portilla sempre foram muito amigas, Marichelo e Ruth eram amigas de infância, estudaram sempre juntas, ou melhor, faziam tudo juntas, até que um dia cresceram e conheceram seus respectivos marido na faculdade.

Marichelo é casada com Enrique, neste exato momento estão na sala de parto, estavam esperando ansiosamente nove mesmo à pequena Anahi nascer.

Ruth já é casada com Luis, tiveram o pequeno e peralta Alfonso. Sempre foram muito amigas, sempre se apoiaram e agora lá estavam juntas novamente para a chegara de um novo bebê.

Enrique: Nasceu – entrou correndo na sala de espera, estava com os olhos vermelhos pela emoção de ver a filha, Ruth e Luis levantaram felizes e foram até o mais novo papai dar os parabéns – ela é linda, parece tanto com a Marichelo.

Luis: Parabéns meu amigo, agora vai ter que concorrer comigo como o pai mais bobão do mundo – ambos se abraçaram rindo.

Ruth: quando vou poder ver a minha amiga e a bebê? – ansiosa.

Enrique: Logo, estão preparando o quarto para elas – sorriu – Alfonso – pegou o menino que estava parado ali do lado deles – quer conhecer sua nova amiga?

Poncho: Hum – negou com a cabeça- eu falei para você que queria que fosse menino – realmente ele não tinha esquecido o fato dela ser menina

Enrique: Garotão – riu – papai do céu a fez menininha, agora eu conto com a sua ajuda de cuidar dela – piscou para Poncho.

Poncho: Sim senhor capitão – todos riram.

- Senhor Enrique? – todos olharam a enfermeira parada ali

Enrique: Sim?

Enfermeira: sua esposa e filha já estão instaladas no quarto 215 – sorriu

Ruth: Podemos todos entrar?

Enfermeira: Sim, mais em silencio – Então assim foi, todos em silencio para o quarto, quanto entraram lá estava Marichelo com a pequena menina nos braços.

Ruth: Parabéns minha amiga – foi até ela abraçando a amiga e olhando a pequena Anahi – ela é a sua cara – sorriu.

Poncho: Deixa-me vê mamãe – estendendo os bracinhos para Ruth pega-lo.

Marichelo: Diga oi para o Poncho meu doce – tirou a mantinha do rosto da bebê e Poncho olhou para ela e depois para Marichelo

Poncho: Ela não parece com você tia Marichelo – olhando para a menina e deu uma risada alegre – ele tem, mas cara de joelho – todos no quarto deram risadas.

O amor não tem idade - AYAOnde histórias criam vida. Descubra agora