O amor não tem idade - AYA

MUDAR, SERA?

"Ela disse, eu tinha sete e você tinha nove

Eu olhei pra você como as estrelas que brilhavam

No céu, as lindas luzes

E nossos pais costumavam brincar sobre nós dois

Crescendo e se apaixonando e nossas mães sorriam

E giravam seus olhos e diziam oh meu, meu, meu"

Anahi: você é tão bobo Poncho – riam um do outro enquanto contavam piadas, era uma tarde de churrasco na casa dos Herrera, como sempre Anahi e família tinham que estar presentes.

Poncho: Eu tenho outra – Anahi colocou a mão no rosto já rindo.

Uma formiga conversando com a outra:

- Qual é seu nome?

- Fu.

- Fu o que?

- Fu miga. E você?

- Ota.

- Ota o quê?

- Ota fu miga ...

Poncho e Anahi caíram na gargalhada, Anahi não conseguia parar de rir.

Anahi: você é tão bobo Poncho – dando um tapinha no braço dele.

Luis e Enrique estavam mexendo na churrasqueira e Marichelo e Ruth conversavam e se olhavam a cada risada que as crianças davam. Não era qualquer olhar, era um olhar de cumplicidade.

Ruth: Vocês vão mesmo se mudar daqui?

Marichelo: Não sei – desviou o olhar das crianças para ela – Enrique ainda não me falou nada, eu não quero me mudar, Anahi gosta tanto daqui – suspirou.

Ruth: Alfonso iria ficar tão triste sem Anahi aqui – olhando para os dois de novo – eles são amigos desde pequenos e tals – voltou a olhar Marichelo

Marichelo: Vamos ter que esperar Enrique decidir – sorrisinho.

Luis: E ai, vocês vão se mudar daqui? – parece que era telepatia, a mesma conversa das mulheres os homens estavam tendo.

Enrique: Estou a pensar, sei que seria muito chato me mudar sabendo que Anahi e Marichelo não querem.

Luis: vou ser sincero com você – mexendo a carne – seria muito triste ver o meu garoto longe da minha futura nora – os dois deram risadas.

A verdade é que Enrique recusou a grande proposta de emprego na Romênia, decidindo assim continuar a morar ali, continuando a ser vizinho dos Herrera, o que deixou as mulheres muito felizes.