Sussurro - Becca Fitzpatrick.

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- Fazer julgamentos apressados é a sua terceira maior fraqueza.
- E a Segunda? - falei, contendo a raiva.
- Você não consegue confiar. Quer dizer, nao: você confia nas pessoas erradas.
(Patch e Nora)

- Você dorme nua? - perguntou.
Meu queixo quase caiu, mas eu o mantive no lugar.
- Você está longe de ser a pessoa a quem eu contaria isso.
(Patch e Nora)

- Ele sabia... de outras coisas.
- Como o quê, por exemplo?
Suspirei. Ele sabia mais do que eu era capaz de encarar com tranquilidade.
- Ele sabia como encher meu saco - disse finalmente.
(Nora e Vee)

"Aparentemente eu estava presa a Patch. Por enquanto."
(Nora)


- Você está atrapalhado o jogo - disse Patch, ainda sorridente.
Olhei nos olhos dele e não conseguir deixar de retribuir o sorriso - por pouco tempo.
- Tomara que não esteja ajudando você. Qual é o seu maior sonho?
Estava orgulhosa dessa pergunta porque sabia que ia desafiá-lo; exigiria que ele pensasse.
- Beijar você.
- Não tem graça - falei, olhando-o nos olhos, grata por não ter gaguejado.
- Não, mas você ficou vermelha.
(Patch e Nora)

— Religião?
Ele não pareceu surpreso com a pergunta, mas também não pareceu ter gostado.
— Achei que tivesse dito que eram algumas perguntas rápidas. Você já está na quarta.
— Religião? — perguntei com mais firmeza. Patch passou a mão no queixo, pensativo.
— Não é religião... É um culto.
— Você pertence a um culto? — Percebi tarde demais que não deveria ter me surpreendido.
— Acontece que preciso de uma fêmea saudável para sacrifício. Tinha planejado ganhar a confiança dela primeiro e atraí-la, mas como você já está por aqui...
Se ainda havia qualquer sorriso em meu rosto, foi embora naquele momento.
— Você não está me impressionando.
— Ainda nem comecei.
(Patch e Nora)

Ele deve ter se aproximado, pois de repente nossos corpos não estavam separados por nada além de uma nesga de ar.
— Seus olhos, Nora. Esses olhos cinzentos, pálidos e frios são surpreendentemente
irresistíveis. — Ele inclinou a cabeça para o lado, como se quisesse me examinar um novo ângulo. — E essa boca carnuda, de matar.
Dei um passo para trás, desconcertada não tanto pelo comentário, mas por parte de mim reagir àquilo positivamente.
— É isso. Vou embora.
(Patch e Nora)

— Você admite que faz isso de propósito?
— Isso?
— Isso... me provocar.
— Diga "provocar" de novo. Sua boca fica provocante quando você diz isso.
— Chega. Termine seu jogo de sinuca.
(Patch e Nora)

— O problema com a atração humana é você não saber se será correspondido.
— Muito bem pensado — disse o técnico.
— Os seres humanos são vulneráveis — prosseguiu Patch —, porque são capazes de sofrer.
Nesse momento, o joelho de Patch esbarrou no meu. Afastei-me, sem ousar pensar no que ele queria dizer com esse gesto. O técnico assentiu com a cabeça.
(Patch)

— E aí? — insistiu Vee.
— Ele pode até ser bonito, mas eu seria a última saber. Meu julgamento não é imparcial. Sinto muito.
— O que você está querendo dizer?
— É que a personalidade dele me incomoda tanto que beleza alguma pode compensar.
— Não estamos falando de beleza. Ele é... agressivo. Sexy.. Revirei os olhos.
Vee buzinou e pisou no freio quando um carro cortou sua frente.
— O quê? Não concorda? Ou rude-e-rústico não é o seu tipo?
— Não tenho um tipo — disse. — Não sou uma pessoa tão limitada.
Vee caiu na gargalhada.
(Nora e Vee)

— Quer saber quem eu acho que deve ser gostoso de verdade?
— Gostoso?
— Gostoso — repetiu ela com um sorriso indecente.
— Acho que não.
— Seu parceiro.
— Não chame ele assim — disse. — "Parceiro" tem uma conotação positiva.
(Nora e Vee)

— Não olhe agora — disse Vee —, mas o sr. Suéter Verde não para de olhar para cá,
avaliando suas pernas compridas nesses jeans... Ih! Ele acabou de me fazer uma saudação. É sério. Uma saudação militar com dois dedos. Que gracinha.
Eu não estava escutando. Passara a noite revivendo o acidente da véspera, o que espantou qualquer possibilidade de sono. Meus pensamentos estavam enredados, meus olhos, secos e pesados. Não conseguia me concentrar.
— O sr. Suéter Verde parece normal, mas seu escudeiro tem jeito de ser um garoto bastante malcomportado — disse Vee. — Tem uma certa aura de "não mexa comigo". Diga só se você não acha que ele parece filho do Drácula. Diga que é minha imaginação.
Levantando os olhos apenas o suficiente para espiar, sem dar pinta, observei o rosto bonito, de traços finos. O cabelo louro caía na altura dos ombros. Olhos cor de cromo. Barba por fazer.
Impecavelmente vestido com uma jaqueta ajustada sobre o suéter verde e jeans escuros de marca.
— Você está imaginando coisas — eu disse.
— Não viu aqueles olhos fundos? O topete? O porte alto e esguio? Talvez ele seja alto o
bastante para mim.
(Nora e Vee)

— Quando o técnico me pediu uma lista de características desejáveis em uma parceira,
descrevi você.
— Retire o que disse.
— Inteligente. Atraente. Vulnerável. Você discorda?
Ele estava fazendo aquilo com o único propósito de me provocar, e isso só me irritava mais.
— Você vai pedir ao técnico para mudar de lugar ou não?
— Negativo. Fiquei apegado.
(Patch e Nora)

— O que você vai fazer domingo à noite?
Minha respiração saiu com um ronco. Acidentalmente.
— Está me convidando para sair?
— Você está ficando atrevida. Gosto disso, Anjo.
— Não ligo para o que você gosta. Não vou sair com você. Não para ter um encontro.
Sozinha. — Quis me bater por sentir calor ao imaginar como poderia ser uma noite sozinha com Patch. Provavelmente não era aquilo o que ele queria dizer. Muito provavelmente ele
estava armando para cima de mim por motivos que só ele sabia. — Calma aí. Você acabou de me chamar de Anjo? — perguntei.
— E se chamei?
— Não gosto. Ele sorriu.
(Patch e Nora)

— Meus... pensamentos.
— Qual é o problema?
— Pare com isso, Patch.
Ele olhou em volta de forma teatral.
— Você não está querendo dizer... Que estou falando com sua mente? Você sabe que isso parece maluquice, não é?
Engolindo em seco, disse com a voz mais calma possível.
— Você me assusta, e não sei se me faz bem.
— Posso fazer você mudar de ideia.
(Patch e Nora)

Não vou a nenhum lugar que lembre um motel com você.
Era melhor parecer firme, para diminuir a probabilidade de mudar de ideia.
— Você acha que a combinação de nós dois e um motel sórdido seria perigosa?
— Para falar a verdade, acho.
(Patch e Nora)

— Que lado da cama você prefere? — ele perguntou.
— Ahn?
Um sorriso astuto de raposa.
— Está nervosa?
— Não — disse com tanta segurança quanto seria possível naquelas circunstâncias.
E as circunstâncias eram que eu estava mentindo descaradamente.
— Você não sabe mentir — disse ele, ainda sorridente. — É a pior mentirosa que eu já vi.
Pus as mãos nos quadris, querendo dizer Como assim?
— Venha cá — disse ele, levantando-me.
(Patch e Nora)

Esse é um dos meu livros favoritos e Patch é o meu segundo personagem de livro favorito. 💚

Notinha: Vou parar os trechos por aqui, se não escreverei o livro completo kkk.

Próximo livro será da Gayle Forman.

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