A dor de Molly

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Então Molly viu Matty.

Ele tava lá, sozinho, lendo.

Logo a curiosidade de Molly apertou, e ela comentou com sua amiga como ele parecia ser legal.

Não demorou muito para ela procurar por Matty na internet, e falar com ele. E ele era estupidamente legal, eles tinham tudo a ver, pareciam ser feitos um pro outro.

E também não demorou muito para o Matty ficar amigo de todos os amigos de Molly, não demorou para eles brincarem de amar. Uma brincadeira, que acabou doendo tanto.

Eles tentavam ter o que tinham na internet fora da internet. Molly se apaixonava e desapaixonava mais todos os dias. E Molly o achava tão lindo, mas tão idiota. Ela não sabia o que deveria sentir, ela queria ficar perto, mas sempre acabava mais longe. Ela agia como idiota, só pra se sentir péssima segundos depois.

Molly machucava o Matty, Matty machucava Molly. A dor só feria e sarava todos os dias.

E ela teve que ir embora.

Foi embora para um pouco longe dali, e ela não sabia onde deveria estar, simplesmente desorientada, talvez com medo. E apareceu um garoto de olhos brilhantes, e Molly foi hipnotizada, achando estar sentindo o que é certo, acabou sentindo o que era errado. Talvez o olhar do garoto fosse falso e agora Molly precisa de Matty, mas ele não está mais ao seu alcance.

Será que Matty sente saudades? Será que ele sente sua falta? Será que ele conheceu alguém? Molly não sabe e talvez nunca saberá. A cabeça dela está flutuando em um oceano de erros, lágrimas, problemas e tristezas. Será que ele irá falar com ela algum dia? Será que ela sentirá o gosto dele algum dia?
Até lá, Molly estará sonhando.
E sonhando.
E ela até tentou se aproximar dele de novo, do jeito dela, do jeito dela não deu certo. E o que ela faz com o que sente? O que ela pode fazer com os sentimentos encurralados?
Eu a observo, com aquela jaqueta rosa e aquelas botas de combate, espero que ela combata seus sentimentos. Ela é forte.
O que acontecerá com Molly e seu mar de sentimentos?

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