Destino?

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Dois anos atrás, nas florestas da região de Winney bay, era um inverno muito frio, tínhamos pouco alimento, eu e meu irmão mais velho saímos em busca de coelhos sem o nosso pai saber. Era um final de tarde, quase noite, não tínhamos certeza se aquela era uma boa hora pra caçar - acho que vi um ali, veja! - disse meu irmão - acho que também vi - falei sem ter certeza, pois já estava um pouco escuro e com toda aquela neblina ficava difícil ver alguma coisa.
Meu irmão Suzan correu disparado a minha frente, fiquei para trás mas o alcancei e reparei que ele parou a minha frente, de costas para mim ele fez um gesto com a mao esquerda para que eu parasse e ficasse quieta - nao si mexa, abaixe se e não faça barulho - disse Suzan com uma voz de quem não queria que outros me notasse - o que foi? Você achou ele? - perguntei em voz baixa, mas ele não respondeu em vez disso ele olhou para mim e disse com uma voz que parecia esta com medo - vamos para casa, já esta tarde. - não questionei apenas obedeci.

Chegando em casa Suzan entrou apressado nem tinha percebido que estava com o casaco, e foi de encontro a nosso pai.
- Rose vá para o seu quarto e fique lá. Disse Tom pai de Rose.
- então o que ouve? - pergunta Tom a Suzan.
- nos estávamos caçando quando eu ouvi um barulho e resolvi ir adiante, e um garoto desastrado - diz Suzan expressando um sorriso - esbarrou em mim.
- eu já falei pra vocês não saírem sem mim - fala Tom com uma voz exaltada.
- mas papai... - diz Suzan tentando se explicar.
- mas nada. Onde foi exatamente isso? - Tom interrompe Suzan - foi para sul da floresta próximo ao cas..te..lo... - gagueja Suzan.
- o que você ta louco? - grita o pai.
No meio da conversa um barulho os tiram a atenção, era Rose que ecutava a conversa.
- Rose o que você faz ai, pensei ter ti mandado ficar no quarto.
- papai por que vocês não querem que ouça a conversa, eu também estava lá! - diz Rose em voz alta.
- Rose mi diga... Você viu o que na floresta? - pergunta Suzan. - eu não sei, pensei ter visto o coelho que você disse, mas... Você começou a correr... E então você diz pra parar..- responde Rose confusa.
- então você não viu mais nada?! - fala Tom meio pensativo.
- eu disse pra ela ficar onde estava papai.
- do que vocês estão falando? O que acontece realmente lá? - Pergunta Rose.
- bom na hora que corri para pegar o coelho, um garoto do nada aparece e esbarra em mim, eu digo para ele não se mover pois o coelho estava ali perto e ele poderia assusta lo. - explica Suzan, mas e interrompido por Tom.
- mas esse garoto não estava andando sozinho, um outro a cavalo estava por lá e atira no seu irmão, achando que ele iria fazer algo com esse garoto.
- então eu revidei e recuei mas ele continuou a atirar, e quando percebi tinha um no chão..!- Suzan fala desesperado.
Rose então abarca seu pai e seu irmão e diz :
- somos uma família, nada vai acontecer, calma irmão. Uma lagrima descia do rosto de Suzan e lhe fazia pensar, e se descobrirem? E se os Denfoth forem atrás dele? E se ele tiver colocado sua família em risco? E se?

Longe dalí no castelo da familia Viratch

O filho mais velho do rei morre, aos 18 anos prestes a ser nomeado um "cavaleiro de elite" dos Denfoth, Jonne não realizará seu sonho. O rei então decide caçar o assassino de seu filho com a ajuda do soldado Euss.

- você estava lá, então diga me quem fez isso com meu filho - fala o rei em voz alta.

- majesta.... - Euss e interrompido por Aluan desesperado.

- papai onde esta Jonne!! Onde ele ta! Quero ver meu irmão, por favor!

O rei triste, abaixa a cabeca e desvia o olhar, para que seu filho não veja a pequena lagrima que sairia de seu rosto.

- majestade, se me permite? - pergunta Euss pedindo permissão para responder Aluan.

- não, eu mesmo quero dizer.

- o que ta acontecend...- Aluan pergunta desesperado.

- meu filho... Seu irmão..- Frederico tenta explicar.

-Não! Não! Eu não acredito! Não é verdade. Vocês não vão me dizer que... - engolindo o choro mais não resistindo aquele momento Aluan percebe que a notícia que o rei iria lhe contar não era nada agradável, então ele sai chorando atrás de seu irmão.

- devo ir atrás dele majestade? Pergunta Euus.

- não, precisamos resolver a questão do assassino de meu filho. Você pode se encarregar disso ?
- sim majestade.
- então traga-me esse assassino! E rápido!

Curvando se aos pés do rei Euss esbanja um pequeno sorriso com o canto da boca que expressava maldade, depois ele se levanta e faz outra reverência dizendo :

- não se preocupe majestade, vou traze- lo para o senhor.

Esse foi o segundo capítulo, espero que tenham gostado. Não foi muito elaborado porque fiquei uns tempo sem ânimo, mais tai.

Obrigado por ler...

"Experiência e Paciência". Isso é tudo que um homem precisa.

K.Fael

Nuvem CinzaOnde histórias criam vida. Descubra agora