Capítulo 8

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Oiiii, feriadinho bom para ler então vamos de Nick e Annie para animar. Será que rola um encontro hoje? Acho que o Italiano está prestes a enlouquecer se não rolar, srsrs. 

Ok, depois de lerem deem aquela curtida e comentem, beijos.

Nicholas

Um cara como eu não ficaria louco. Muito menos parado esperando que aquela diaba atendesse a porra do telefone. Eu já havia lhe dado todas as chances que ela podia ter, agora as coisas seriam do meu jeito. Eu ensinaria a ela que Nicholas Castelli não é um homem de se usar e dispensar. Eu não era passado para trás.

-Senhor? - A atendente chamou minha atenção. - No que posso ajudá-lo?

-Sim. A primeira passagem para Redding que você tiver. Primeira classe, por favor.

Sim, eu estava indo ao encontro dela para por um ponto final nessa loucura.

-O próximo voo para Reddig sai dentro de quarenta e cinco minutos.

-Está perfeito.

A balconista finalizou minha compra. Peguei de suas mãos minha passagem e meu cartão minutos depois. Andei até as malditas cadeiras desconfortáveis.

Odiava aeroportos, odiava voar. Olhei a porra do relógio. Quarenta e cinco minutos. Eu tinha exatamente quarenta e cinco minutos de tormento até embarcar. Passaria este tempo imaginando a turbulência lá no alto, depois algum problema no voo e a queda livre em seguida. O avião se chocaria com o mar e eu me afogaria enquanto lutava para me soltar do cinto de segurança. 

Caralho! Eu deveria ir embora.

Eu estava começando a suar frio, quase desmaiando quando uma garotinha veio na maior calma em minha direção. Ela carregava um grande coelho pelas orelhas e um pirulito também exagerado na outra mão. Olhei ela se ajeitar no banco com um pouco de dificuldade por causa do bicho. A garotinha desembrulhou o pirulito e começou a saboreá-lo.

Ignorei ela ao meu lado e comecei a prestar atenção nas pessoas ao meu redor.

Havia um cara careca em pé mais adiante prestes a ter um ataque cardíaco. Ele falava ao telefone e parecia muito puto, sua cor era a mesma que de um tomate. Desviei minha visão dele pois não queria ser testemunha caso ele caísse duro no chão.

Um grupo com três comissárias de bordo começou a desfilar pelo corredor do aeroporto. Elas puxavam cada uma a sua maleta com rodinhas. Pareciam um grupo de atrizes. Elas podiam fazer uma cena de um bom pornô quente, pelo menos na minha cabeça. Admirei seus saltos batendo contra o piso lustroso. Suas pernas longas davam passos um na frente do outro enquanto seus quadris balançavam gentilmente nas saias pouco acima dos joelhos. Eu poderia fazer uma festa com elas. Seria divertido, ah seria maravilhoso.

Eu estava curtindo seu desfile, todos os pensamentos do caralho sobre o avião despencando sumiram. Uma das comissárias passou a língua pelos lábios e piscou na minha direção.

Eu sorri, isso seria fácil demais.

-Você está indo visitar sua vovó? - Uma voz infantil falou ao meu lado.

Lembrei da menina com o coelho quando olhei procurando quem havia falado comigo. Olhei na sua direção, ela ainda estava entretida com o pirulito.

-Não. Eu não estou indo visitar minha avó.

Ela se viro para o meu lado enquanto saboreava o pirulito.

-Então? - Ela perguntou.

-Então o quê?

Doce EsperaOnde histórias criam vida. Descubra agora