kiss it better, baby - parte 1

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Fodida. Sinto-me totalmente e completamente bem fodida. Fodida mas não no sentido" Oh não, estou fodida!" Mas no verdadeiro significado da palavra.
Não quero que entenda errado,... como é que eu vós devo chamar? Caro leitor? Ouvintes? Fies alunos?
Que se Lixe isso agora!
Bem, eu não quero que entendam errado tudo aquilo que vós vou contar e só há uma forma de o fazer ...que é contar tudo tal e qual aconteceu e a verdade é que estou tão bem fodida que se quisesse não podia mexer o dedinho do pé.
Se no caso você for mulher vai estar perguntando"Quem?" Quem te deixou tão satisfeita assim? Se for homem tem duas opções , ou está relembrado todo orgulhoso o momento em que deixou alguém assim ou chorando por nunca o ter feito.
Para os da última opção, tenho muita pena.

Respondendo a mulherada , o bicho selvagem filho de uma cadela que me deixou neste estado tem por nome Nicolaus Lamarck, mais conhecido por estas bandas como o Taco ( daqui a algum tempo vão entender o porquê, é muito mais divertido deixar-vos descobrir ). Deitado ao meu lado respirando que nem cão no fim de corrida com aquele suorzinho sexy molhando seu peitoral, da-me vontade de lhe saltar em cima. Vou ficar só pela vontade mesmo,porque mais uma ronda e derreto que nem geladinho numa praia das caraíbas. E o infeliz ainda tem a lata de olhar para mim é dar um sorrisinho de canto armado em galo capoeira como se ele também não estivesse fudido até aos miolos.

- Oh , minha doce Addy!

Antes de mais nada deixem-me esclarecer as coisas. O meu nome é Madalena mas aqui o filho de uma cadela não só tem mau gosto para escolher os seus apelidos como o dos outros. " É um nome muito comprido" disse ele quando decidiu passar a chamar-me de Maddy e depois passou a Addy num instantinho. Ainda não entendo toda essa paixão por nomes curtos, para mim não há nada melhor que gemer um " Nicolaus" enquanto ele enfia aquele Taco em mim.

- Tu a cada dia espetas mais as unhas no meu saco, tens me preso pelas bolas.

- Claro, eu e mais umas trinta mulheres, né? Tu não és homem de mulher só não.

Eu não sou má, só realista. O Nicolaus é artista, um pintor dos melhores que há ( ele nunca me há de ouvir a dizer isso) e apesar de ganhar muito bem , agora a sério uma obra dele custa mais que a minha casa! Ele ainda vêm cá onde dá umas fodas com quem quer e ainda recebe por isso. Não, ele não é prostituto. Ele é sócio do clube de sexo. Sim é disso que se trata de uma mulher, eu, que vai a um clube de sexo sofisticado para ter umas fodas das boas. Não sou uma cliente muito assídua mas quando venho quero o melhor, e isso é fuder com o dono e não com os gatinhos que se vendem.

- Já vais?- perguntou levantando-se depressa ao reparar que já me vestia para sair.

- Eu tenho horários a cumprir, Nicolaus. Amanhã entro cedo no trabalho. Xau!

- Madalena ! - já fudeu, quando ele me chama de Madalena é coisa séria e acaba sempre comigo a levar palmadas no rabo e fudida de quatro. É impossível evitar o sorriso no meu rosto!

- Sim?- fiz a minha melhor cara de anjo.

- Anda cá - e pronto, simples assim eu já estou pronta para mais. Ver este Deus grego nu chamando-me acaba com os meus sistemas. - Quem achas que eu sou?

- O que ?

- Não sou os merdinhas que andam por aí que tu fodes e sais deixando-os como mulherzinhas a chorar no dia seguinte. Não penses que eu sou só uma foda para ti percebes? - agarrou-me pelo cabelo puxando-o para trás não de forma brusca mas provocante. Ele é o macho alfa e eu a cadelinha dele. Beijou-me o pescoço levemente e deixei escapar um gemido. Maldita barba a dele. - Quem fode aqui sou eu e tu és a fudida, não confundas as coisas, minha doce Addy. Agora, levanta a saia e deita-te de quatro. - senti a força da sua mão na minha bunda. - Eu vou-te mostrar quem manda aqui...

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