10º-Felicidade não existe

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    Nunca vi o Stefan tão feliz, deve ser porque acabou com Catherine.

    Ele teve todos os intervalos comigo, mesmo com a Catherine a olhar para nós.

     Estávamos numa mesa à frente da escola e aparece Catherine.

    -Catherine vai dar uma volta. Aquilo que tínhamos acabou e não vai voltar. Nunca gostas-te de mim, só me usas-te.

    -Não digas isso, só é mentira. Foi essa cabra que te meteu isso na cabeça.

    Eu ía em direção a ela só que Stefan mete-se à minha frente.

    -Não voltes a falar assim saibre a Elena.

    -Oquê? Agora vocês namoram? - diz ela rindo.

    -Nós somos amigos, uma coisa que tu não tens. - digo irritada.

    -Fiquem um com o outro, lixo tem de ficar com lixo. - diz ela sorrindo, virando as costas.

    -Aquela gaja dá-me tantos nervosos. Como é que namoras-te com ela durante um ano? - digo confusa.

    -Também não sei. Mas mais vale estar sozinho do que mal acompanhado.

    -Ela é assim tão má?

    -Ela tratava-me a baixo de cão.

    -Que horror. - digo-lhe - Ainda bem que te livras-te dela.

    Toca a campainha, finalmente é a ultima aula, entramos para dentro da escola, Stefan leva-me à sala e despede-se com um sorriso.

    Desde aquela discussão de ontem nós andamos a falar muito.

    Sinto-me tão feliz por estar com ele o tempo todo.

    Sinto-me tão feliz por estar com ele o tempo todo.

    No final da aula recebo uma mensagem.

    "Queres sair?" Era de Stefan.

    "Claro, a que horas?"

    "Vou-te buscar a casa às 17:00." Quando leio isto começo a sorrir.

    Saio da escola e vou a correr para casa, olho para o relógio e vejo que são 16:00, vou tomar banho e arranjo-me, visto um vestido preto muito bonito. Quando estava a acabar de me arranjar o cabelo, alguém toca à campainha, vejo quem é abrindo a porta, é Stefan.

    Quando olha para mim sorri.

    -Estás linda. - diz ele.

    -Tu também estás ótimo. - digo eu olhando para a sua roupa, ele tinha vestido uma camisa de ganha e umas calças pretas.

    -Onde vamos? - digo-lhe alegre.

    -Surpresa. - disse ele.

    Vamos em direção ao sei carro. Stefan liga o carro e começa a guiar o carro até ao local misterioso.

    -Chegamos. - diz Stefan.

    -Que bonito. - digo olhando para o jardim que se encontrava à nossa frente.

    Saímos do carro e fomos para a relva onde nos deitamos a falar sobre a nossa vida.

    Cada momento começamo-nos a aproximar até ficar com as caras muito próximas e não sei o que se passa comigo, mas eu quero aqueles lábios juntou aos meus.

    Quando ficamos com os nossos narizes juntos e fecho os olhos, ele toca na minha cara para se aproximar mais na dele, mas quando o meu sonho estava-se quase a realizar, mas o telemóvel dele toca.

    -Desculpa, pode ser importante.

    Ele pega no telefone, atende a chamada, e coloca-o no sei ouvido.

    Ele está a ouvir muito seriamente o que lhe estão a dizer.

    -Sim, sou eu. - diz ele respondendo às perguntas.

    -Está a falar a sério? - diz ele passando de um sorriso para uma cara mais séria.

    -Sim eu vou já para aí. Obrigada. - Ele diz olhando para mim, desliga o telemóvel. Passando alguns segundos ele abraça-me com força.

    -Oque é que se passa Stefan? - digo eu mexendo no seu cabelo.

    -É o meu pai. Ele está no hospital. - diz ele com lágrimas nos olhos.

    Eu abraço-o com força e de seguida limpo as lágrimas.

    -Queres que eu vá contigo para o hospital? - digo-lhe com uma cara muito triste.

    -Sim por favor. - diz ele agarrando a minha mão.

    Saímos a correr do parque em direção ao hospital.

O nosso amorOnde histórias criam vida. Descubra agora