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Uma mulher veio nos dizer que já estava quase na hora de entrarmos e Luke tenta arrumar a gravata, não está dando certo....

— Ei, otaria, me ajuda, pode ajeitar?

— É realmente uma pena, mas não vou arrumar sua gravata.
Ele faz uma cara de cachorro abandonado

— Jade! Jadinha, por favor, nunca te pedi nada.

— Isso não é um bom argumento.
respondo já sem muita paciência para o garoto.

— Ok, eu vou embora e você vai ficar sozinha e passar vergonha sem saber o que fazer.
ele ameaça e eu me rendo. Não posso entrar sozinha!

— Ok, vem cá.
Ele sorri e se aproxima para que eu possa ajeitar.

— Você fica linda concentrada.
diz olhando para minha cara tentando consertar o nó da gravata.

— Eu sei e você ficaria lindo se calasse a boca.

— Não preciso calar a boca pra isso, linda.
Ele faz pose como se estivesse pousando para uma sessão de fotos

Finalmente é chegada a hora de entrarmos na igreja, ele pega na minha mão e entrelaça nossos dedos. Me sinto estranha com esse ato, mas sempre me recordo que era apenas para entrar no casamento.

Nós nos sentamos nos lugares indicados e eu ponho meus fones enquanto esperamos a entrada da noiva. Sei que parece mau educado fazer isso, mas o que mais eu teria que fazer? Conversar com o Hemmings?

— Eu quero um fone.
Ele diz com uma voz engraçada e faz biquinho.

— Vai ficar querendo, é realmente uma pena...

— Porra, deixa de ser chata, garota.

— Hmm, deixa eu ver... Não.

Ele suspira e subitamente pega um dos fones, não protesto porque não estava afim de brigar com ele. Luke começa a cantar baixinho a musica que está tocando, stressed out, Twenty One Pilots.

Finalmente a noiva chega e eu retiro meus fones, apreciando como ela estava linda e aceno assim que passa por nós. Agora sim a parte que eu gosto dos casamentos: a festa.
Luke me acompanhou embora eu tivesse negado não sei quantas mil vezes.
[...]

— Vai querer alguma coisa pra beber?
ele pergunta assim que sentamos na mesa onde se encontravam nossas mães e alguns familiares.

— Vou, um batido de morango com vodka.

— Ok, eu pego.
Lukas Hemmings fazendo favor logo pra mim? Esquisito demais pra ser verdade, ele vai colocar é algum veneno ou sei lá.
Ele se dirige a uma garçonete da festa e pega dois copos de batido.

— Aqui.
Ele me entrega o copo. Agradeço e dou um gole.

— E aí, vai poder passar seu número ou tá difícil?

— 37.
Digo sarcástica e ele ri, mesmo com o ar irritado.

— De celular, boiola.
Rio com o nome que me chamou.

— Não, boiola.

— Você é muito chata, sabia?

— Sabia sim, obrigada.

— É realmente uma pena que seja assim.

— Ei? Essa frase é minha.

— Não tinha seu nome nela.
Minha atenção se vira para uma bandeja cheia de comida e a mulher entregou em cada mesa. Eu é o Luke comemos tudo como dois gordos que somos e brigamos pelo último brigadeiro.
A festa acaba de 2:30 da manhã. O que eu fiquei fazendo? Comendo, falando sobre música já que eu e ele catávamos, comparando playlist e etc.

— Até amanhã, vejo você na aula.

— Caso veja, não fale comigo.
Ele revira os olhos, mas sorri.
Caio na cama assim que chego em casa.
[...]

Acordo com o alarme do celular me lembrando que é segunda-feira. Quando já estou toda arrumada, vou para a cozinha, onde está minha mãe com minha tigela de cereais

— Bom dia, filha. To acabada da festa de ontem, e você?

— Nem me lembre, to com meu pé me matando.
Pego meu café da manhã e assim que acabo minha mãe me leva para a escola e vou encontrar com o Mike no banco de sempre, o mesmo me recebe com um abraço caloroso.

— Oi, gorda
Michael fala e me abraça,

— Oi, amor, cadê a Sophia?
Falo e retribuo o abraço apertado.

— Ela não vem parece... Toma, vai comprar o chiclete de sempre.

— Ok.
Vou até a cantina e pego os chicletes quando uma voz familiar diz um:" oi!" e agarra meu braço. Giro os calcanhares e me deparo com o Luke.

— E aí, boiola
digo e pego os chicletes, dando o dinheiro que Michael me entregou

— Eu quero um, boiolinha
Ele tenta pegar um dos chicletes mas eu afasto a mão, desviando.

— É realmente uma pena, querer não é poder.

— Mas como você é muito carinhosa e prestativa vai me dar um.
Reviro os olhos e entrego logo um chiclete pro irritante.

— Obrigado, sua chata
Ele deposita um beijo na minha bochecha e vai em direção aos meninos.

[...]
Depois de almoçar faço meus deveres e estudo um pouco. Recebo uma mensagem, do Luke chamando pra ir em uma cafeteria que acabou de abrir, já que estava sozinha em casa e tinha acabado de estudar, aceito.

Aviso pelo celular para minha mãe que vou sair já que ela estava como sempre trabalhando e espero o Luke vir me buscar.

Abro a porta assim que escuto a campainha e me deparo com o Luke, vestindo uma t-shit preta lisa, uma calça preta e um vans igual ao meu.

— Oi, coisa chata.
Ele me abraça e eu retribuo.

— Oi, Lucas.

— Você sabe que eu odeio quando me chamam assim.
Revira os olhos
— A propósito, você tá linda.

— Você também não está mal.

Ele veio de carro, eu entro e Luke dirigi até nosso destino. O café é adorável, nós sentamos e somos atendidos. Pedimos um chocolate quente. Eu comecei a escutar música, compartilhando o fone com Luke até nosso pedido chegar.

— Ta muito bom isso.
Ele elogia e eu balanço a cabeça positivamente.
Quando acabamos fizemos uma guerra para ver quem paga, mas ele venceu.

— Você quer ir pro cinema do shopping assistir Guerra Civil?
Ele me pergunta animado. Era o filme do ano.

— Claro, esse filme deve tá foda.

— Sim, mano, qual que seu time?

— Iron Men, claro, e você? Deixa eu adivinhar, pela sua cara de bosta deve ser Capitão América.

— Capitão América. Claro.

— Sério, mano? Se ele não tivesse aquele soro ele seria oque? Nada.

— Não vou discutir isso com você, é muito jovem e inexperiente...

Dou tapa no seu braço e sorriu. Eu sorri! Não, Jade, não pode ser! Claro que não é! Será?

hey everybody, mais um capítulo refeito
espero que gostem

Beside you|| Luke Hemmings Onde histórias criam vida. Descubra agora