sonhos do passado (continuação 3)

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Passei pelas ruas principais e peguei a primeira saída para estrada Norte. Não conseguia para de pensar no dia de amanhã : a casa do lago, Bred e aquele sonho que não saia da minha cabeça  
Já faz mais de completo 10 anos que não sou caras por lá,  e esse sonho estranho,  Que fica martelando na minha cabeça. Acho que estou ficando louco! 
      Sem pensar muito, entrei na estrada de terra, passei por algumas curvas e cruzei a ponte velha de madeira. Após alguns metros, avistei,de longe,  a velha cAsa de madeira onde tudo aconteceu.
    Apesar do tempo, tudo parecia igual!  A não ser pela placa de vende-se fincanda na entrada, próximo a porta da frente. Aquele ar do campo, que entra pelas pelas narinas e traz uma sensação revigorante, estava presente novamente. 
   Fill chamando - apareceu no visor no celular. 
  - Alô Bixa! 
  - fala,  corno!- retribuí!
  - se tá aonde? - continuou : - vou sair um pouco de casa, vamos dar um volta? 
  - já sai,  biba! Tô aqui na casa que o Bred comprou! 
- a casa do lago?  - falou com   espanto! 
- aham! 
- to indo aí! - disse, desligando o telefone. 
  Coloquei o celular no bolso e desci d moto. A grama crescia ao redor do lago e o orvalho da noite fez meus sapatos ficarem ensopado!  - merda! - pensei alto!
  Explorei os arredores da vivenda, bati a mão no bolso e senti que o canivete que era do meu pai ainda estava lá. Ele não me deu, mas eu achei em uma caixa jogada em nosso "Quarto Da Bagunça ".
   A porta do fundo estava entreaberta era de madeira, trabalhada e lapidada, formando uma moldura que envolvia o vidro Central. A cortina  Que tampava o vidro para o lado de dentro era de um Branco amarelado e se estendia pelo chão que também era de madeira.
   Mesmo ouvindo a voz da minha irmã martelando na minha cabeça :  - não entre aí,   vai da merda !
   tomei coragem e entrei!  Pensei que isso  estava diferente. Falei baixinho e um pouco assustado com quem eu acabará de encontrar.
  Quando você entra em uma casa abandonada, pensa encontrar tudo na zona,  mas aqui estava diferente. Sofás marrons, mesa de centro, quadros e tudo mais em seu devido ligar e limpo , sem poeira.
  O cheiro de lugar fechado ainda mantém no ar .  andei até o portal da cozinha.  - PLAFT! - As portas dos fundos se fechou-se com tudo, levando o seu eco para as escadas acima.
     Torcia para ser o vento. Quando me viro, vejo alguém caminhando da cozinha até a sala e desaparecendo, quando o portal do meio tira a minha visão.  Vi, de relance, suas roupas brancas e o vulto passando em fleches. - Falei  Que ia dar merda, sai logo daí - A voz da minha irmã insistia dentro da minha cachola assustada. 
     -Chris! - toca o meu ombro.

A garota Do Lago (Part 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora