Guardiã Interplanetária

O início

Houve a grande guerra interplanetária, entre os povos de Armandita e Simos , planetas que lutavam com sangue nos dentes pela sobrevivência. Essa guerra perdurou por anos e afetou todo o caos cósmico, desde bombardeios em galáxias de Feltos até Armaduara, a indução a explosão solar e radiação a níveis destrutivos, tudo por poder, tudo por riqueza, tudo pela competição na exploração intergaláctica que se iniciou. Armas de choque e a laser, armas radioativas, invasões territoriais e naves fraudadas. Tanto sangue derramado, e tantas pessoas inocentes mortas. Dava para ouvir os gritos e lamentos, o sofrimento ecoando pelo silencio do universo. Todos queriam fugir, mas para onde? Se aventurar pelo universo sem destino algum, era só para os corajosos, era só pra ladrões , bandidos e gangues deturpadas, era para ricos. Os rebeldes continuavam lutando, e eu podia me lembrar de um casal um Armandito e uma Simoniana , ambos se amavam mas eram de planetas distintos e em guerra , na divisa territorial e na invasão de soldados de ambos os lados em uma luta sangrenta quando caíram pela última vez . A grande prisão do ditador que matou Simonianos foi o estopim para o controle do poder das duas nações passarem para o Rei Orrub de Simos. Até que a força mais poderosa do universo apareceu, por ironia do destino ou não, um buraco negro se formou e sugou tudo a seu redor até que nenhum sobrevivente voltou para contar história e a lenda permaneceu por bilhões de séculos até o início de uma nova era. Era a nova era do universo que se sucumbe pela eternidade e na imensidão que se perde a cada piscar e a cada lágrima por todos que sofreram aquele dia. Pequena rachadura, pequena mancha de sangue, pequena ferida que ainda existe, que ainda se sente e que ainda ecoa pela sombra escura , negra e pálida do horizonte estrelado. O céu estrelado que ainda brilha para todos, que ainda existe e nos guia na jornada da vida, que não desiste jamais. Mas há peças pra se encaixar, quem sabe se consiga mudar seu próprio destino. Quem sabe sua vida ainda pertença a você. Quem sabe sua vida não pertença a ninguém se não somente a si próprio.