Five Nights at Freddy's, a vingança das crianças

HORA DE MATAR!

Todos no local ficaram de bocas abertas ao verem que aquela marionete era Chris, irmão mais novo de Guilherme, que correu na direção dele, segurou suas mãos, encarou seus olhos dizendo:
-Eu nunca achei que veria esse rosto com lágrimas de novo, mas agora eu e você estamos na mesma situação. Desculpe, eu não achei que aquilo fosse acontecer, não queria ter feito isso a você, o mal acordou na minha mente, mas nossa amizade e amor de família continuou vivo no meu coração. Eu te amo, maninho!
Chris se aproximou de nós e disse:
-Vocês estão presos nesses animatronics por minha causa, eu fiquei com tanta raiva da minha morte que eu prendi as almas de vocês para sempre e elas só serão libertadas no momento em que matarem aquele que lhes matou. Vocês me prenderam na boca de Fredbear e eu prendi vocês nesses robôs, mas a vingança não leva a nada. Matar vocês não iria me tirar dessa marionete, então eu fiz isso em vão. Eu também peço desculpas.
Foi quando eu entrei na conversa para animar um pouco:
-Tudo bem, nós merecíamos isso, mas agora vamos nos animar e voltar para nossos lugares pois lá vem o segurança e são 11h e 50 agora, está quase na hora!
Nós todos voltamos aos lugares e eu assisti a pessoa que eu iria matar passando diante dos meus olhos, ao dar meia noite eu abri os olhos e gritei:
-HORA DE MATAR!
Ricardo foi o primeiro a ir tentar matá-lo, mas ele voltou com uma cara triste. Eu perguntei:
-O que foi?
Ele disse:
-Não é um humano, é um animatronic.
Fiquei surpreso e fui lá dar uma olhada e ao chegar, lá estava ele, um animatronic pequeno, de blusa e máscara de Freddy. Eu disse:
-Ah, desculpa pelo susto, achei que fosse uma pessoa.
Ao caminhar para longe Guilherme me parou e disse:
-Não é um animatronic, é o segurança! Não está vendo as pernas e a roupa? É o segurança com uma máscara sua! Está vendo algum endoesqueleto nele? É humano! Vamos matar!
-Como pode ter certeza disso?
Ricardo entra na conversa.
-Parece o Freddy na minha opinião.
João Pedro diz.
-Ma...mas o João Henrique é o Freddy! Como podemos ter dois Freddys em um mesmo local?
Guilherme tenta de novo.
-Você acha que eu sei?
Ricardo responde, mas Guilherme está determinado a matar aquele pobre animatronic:
-Quer saber? Eu vou lá arrancar a máscara dele e todos vão ver quem ele realmente é!
Mas enquanto corria na direção do animatronic uma luz de lanterna acerta seu olho, ele cai no chão e diz:
-AI MEUS OLHOS!
ao voltar, Guilherme nos fala:
-Não consigo chegar perto dele, ele usa essa lanterna e me sega, vão ter que ser vocês!
Ricardo e João Pedro ainda acham que é um animatronic, mas eu queria ter certeza. Entrei na sala, enfiei a minha mão debaixo da máscara e arranquei-a. Guilherme estava certo: um humano assustado encarando os olhos pretos e assustadores de sua morte, eu disse a ele:
-Muito esperto, achando que ia nos enganar? Só pode ter um Freddy por aqui e para o seu azar esse Freddy sou eu!
Carreguei o maldito pela cabeça e levei-o para o quarto dos fundos onde nós iríamos começar a "festa".
-Eu te disse que era um humano.
Guilherme me diz, eu balançei a cabeça como um sim, voltei a minha atenção ao humano que estava carregando e ao chegar no quarto disse a ele:
-Parece que você gosta de se esconder atrás da máscara, não é? Vamos ver se gosta de se esconder dentro dessa!
Pegamos uma das fantasias cheias de pregos do quarto e depois usamos o pior jeito para enfia-lo dentro dela, pela boca. Depois de uns gritos ele estava dentro de uma fantasia de Freddy, vivo, mas morrendo, disse as últimas palavras que ele ia ouvir:
-E agora? Quais são suas últimas palavras?
Enquanto seus órgãos saiam pelas áreas abertas e sangue voava para fora de toda as articulações ele disse:
-VAI...SE...
Antes que ele pudesse terminar dei um soco em sua cara que fez seus olhos voarem para fora, depois disso ele morreu e o cheiro de defunto voou no ar, eu disse com alívio:
-É tão bom fazer com os outros o que fizeram com você.
Ao me virar todos os meus amigos me encaravam com a mandíbula caída em noventa graus, encarando a minha obra de arte e o sangue espalhado em mim. Eu perguntei:
-Gostaram do novo show?
Todos começaram a rir e disseram:
Ricardo:-Isso foi incrível!
João Pedro:-Foi como nos filmes de terror!
Guilherme:- Eu vou adorar fazer isso para sempre! O próximo sou eu que mato!
Gabriel:-Que espetáculo! Mandou bem!
Chris:-Mesmo estando morto eu nunca me senti tão vivo!