Demorou,ficaram quase até a hora do almoço, mas ela aprender e achou a coisa mais divertida do universo. Chegaram em casa rindo com ele escondendo a chave do carro dela,que o rodeava tentando pegar.
Poncho:Sai menina!Se controla!-Passou a chave para a outra mão.
Annie:Você vai ver!-Foi pra cima dele,mas ele a jogou em seu ombro e ela gritou.Os dois gargalharam,mas a gargalhada dela continuou a dele parou.
Poncho:Mãe?-Se assustou com o rosto da mãe e colocou a namorada no chão.-O que houve?
Anahí parando de rir:Ruth?-Os dois sentaram ao lado dela,que tinha os olhos vermelhos.
Poncho:Mãe o que foi?Por que está chorando?
Ruth tremendo:Teu pai.
Poncho:O que ele fez?
Ruth negou:Nada!Ele não fez nada! Ele...Ele...Morreu.
Poncho:Morreu?
Ruth:Sim.-O filho abriu a boca para falar,mas nada saia.Anahí o olhou,abraçando a sogra pelo ombro, mas ele não esboçou qualquer tipo de reação.
Annie:Eu sinto muito.-Fez um leve carinho.
Poncho:Como?
Ruth:Ele foi atropelado.-Encostou a cabeça na nora.-Eu...Ligaram,eu....
Poncho:Você avisou alguém?-Acariciou a mão da mãe e ela negou.-Eu vou ligar pro meu tio.
Ele levantou para pegar o telefone.A mãe chorava,mas não por amor,por tudo que tinham construido juntos e ele morrer assim,de uma forma tão besta.Era o pai de seus filhos,como falaria para Maite e Carolina?Anahí falou palavras de carinho para ela,que agradeceu,mas de certa forma,quieta.O tio dele logo chegou em casa e foi com Ruth para o hospital,acertar tudo.
Annie:Eu sinto muito-Abraçou o namorado,ainda sentados no sofá.
Poncho:Me sinto um monstro.
Annie:Por quê?
Poncho:Porque não sei se estou sentindo muito a morte dele.-A olhou um pouco incomodado.-Claro que queria que ele estivesse vivo,bem,mas…Não sinto.
Annie:É porque você tem muitas mágoas dele.-Alisou seu rosto.-Nâo porque é um monstro.
Poncho:Ele nunca foi meu pai.-Levantou os ombros.-Era para as meninas.Eu admito que sim,mas pra mim...-Lamentou.
Annie:Eu sei.E sabe que pode falar o que quiser pra mim.-Beijou sua bochecha.
Poncho:Eu sei.Acho que devo contar pra Mai e depois ajudar minha mãe com a Carolzinha.
Annie:Sim.-Ele entrelaçou os dedos com os dela e ficou pensativo.
A hora em que Maite chegou da rua com Dulce e os respectivos namorados,já sabiam que algo bem grave estava ocorrendo.Alfonso foi para o quarto com a irmã e lá contou o que houve com paciência.Depois de alguns minutos em choque,ela começou a chorar desesperadamente e ele a abraçou.Tentava acalmá-la,mas ela não conseguia parar,dizia que era mentira,falava coisas sem nexo.Ele não sabia mais o que fazer e então chamou Christian na sala,que já sabendo do assunto correu para falar com ela.Alfonso ficou do lado de fora,sentado no chão encostado na parede,agora sim queria chorar,aquilo sim o afetou.Ver a irmã daquele jeito.Ele tampou os ouvidos,mas tinha que estar ali caso ela precisasse,por ela tinha que estar. Na sala,uma Anahí impaciente andava de lá pra cá,até que não aguentou e foi em direção ao quarto.
Annie:Mi amor?-Falou carinhosa e ajoelhou ao seu lado.Logo recebeu o impacto de um abraço.-Príncipe?-Ele negou com a cabeça.Não chorava,mas estava agoniado com o choro e gritos da irmã.-Tudo bem,eu prometo que vai passar.-Sentou direito e sussurrou passando a mão em seus cabelos.-Pode chorar,não tem problema nisso.
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Tu Mirada (AnahiyAlfonso)
FanfictionSerá que a vida é tão difícil como dizem, ou as pessoas que colocam empecilhos por pura preguiça de realizar seus sonhos?Será que nada tem solução?Será que pra todos os maiores problemas são ver as roupas que usarão pra ir um simples dia no colégio...