Amigas,Armas e Dinheiro.

50 - Casal de Bêbados

P.O.V Megan Madison

- Estefan? Não pode ser! Impossível. O que ele quer aqui? Não acredito... - Meus olhos estavam arregalados, Justin me olhava mais assustado.

- Vem cá amor. - Ele segurou minha nuca me levando pra um abraço.

Meu coração parecia que ia sair pela a boca. Sim, eu estava com medo, mas eu não vou demonstrar isso pra mais ninguém a não ser o Justin.

- Eu... Eu preciso fazer alguma coisa Justin!

As palavras pareciam não sair da minha boca, eu estava trêmula e gaguejava muito também.

- Calma Megan, fica tranquila, não vou deixar ele fazer nada com você.

Me calei e fiquei em paz ao ouvir as palavras de Justin, o loirinho sabia como me acalmar. Ele selou minha testa e nós fomos para o quarto, nos deitamos e eu adormeci junto a Justin.

P.O.V Amanda Seyford

- Eu não acredito que Megan namora com Justin! E eu que nem uma trouxa correndo atrás dele e pedindo conselhos pra ela! Meu Deus! - Emma chorava com as mãos no rosto. - O que eu fiz??

Eu estava ficando com sono de tanto drama que ela estava fazendo.

- Relaxa Emma, não foi nada, já está tudo acertado. - Sorri pra ela que parecia que ia ter uma convulsão de tão assustada que estava eu sei que isso não é possível mas já estava começando a me irritar. - Caralho garota, você precisa amadurecer!

Me levantei e ela parou de chorar me encarando.

- O que...?

- Isso mesmo! Você precisa parar de ser tão frágil, que porra Emma! Você precisa crescer também, veste roupas do século 20 e chora por tudo. - Bufei e revirei os olhos indo em direção a porta.

Eu estava sem paciência com a pirralha já! Só pelo o fato dela ter me contado que minha mãe é ou era uma pastora, sei lá, foda - se. Eu estava puta e se continuasse no mesmo ambiente que ela, iria explodir ee raiva e acabaria falando o que não devo falar.

- Espera Amanda... - Parei de andar e me virei olhando pra Emma com toda a pacificação que me restava. - Eu quero ser como vocês.

Meus olhos se arregalaram, eu queria que ela crescesse e não que virasse uma assassina profissional.

- Não! Pode esquecer!

- Amanda... Por favor! Eu não tenho nada, minha mãe vive impondo regras que eu não quero seguir, falando que eu preciso crescer e ser uma garota com a vida totalmente dedicada a Deus! Eu tenho 18 anos já e não vivo como uma adolescente normal, eu perdi a minha infância e minha adolescência. Eu não sei o que eu faço... Eu fugi de casa, eu não quero voltar pra lá.

Me aproximei dela e sussurrei claramente para que ela me entendesse.

- Deveria querer. Emma, olhe em volta, você tem opções e escolhas, tem vários caminhos. Eu não tive! Nenhuma de nós 5 tivemos, não somos adolescentes comuns também. Nós matamos, nós fumamos, bebemos, vivemos na luxúria.

- É isso que eu quero prima, eu quero ser como você. - Revirei os olhos e coloquei as mãos no rosto. - Me ensina! Por favor!

A olhei, ela está me pedindo pra tornar ela uma garota fria e madura?

- Sem chances! Não vou fazer isso com você.

Me virei pra sair do quarto mas Emma pegou no meu ombro. Me virei pegando em sua mão e girando a mesma com força.

- Aiii - Emma gemeu.

- Não vou fazer isso com você!

Falei, largando a mão dela saindo do quarto fechando a porta. Meu Deus! O que foi isso? Andei até o meu quarto e ouvi barulho de água caindo no chuveiro, Christian estava lá. Sorri maliciosamente ao ouvir, tirei a roupa e entrei no box com ele. Levei um susto ao ver Christian dormindo lá, o cheiro de cachaça estava evidente.

- Christian? Amor? - Falei cutucando ele, me agachei e tentei levantar ele mas foi em vão.

Christian me puxou pelo o braço e eu cai sentada. Comecei a rir da situação e ele me olhou sorrindo, se aproximou e me beijou.

- Eu te amo amor. - Ele disse.

- Eu não! Olha o seu estado Christian! Levanta vai.

Aos poucos ele se levantou, comecei a passar o sabonete pelo o seu corpo, seu peitoral era definido e tinha uma a tatuagem de um navio que cobria metade da sua barriga e um pouco do seu peito. Olhei pra baixo, eu não ia passar sabonete ali.

- Se quiser eu lavo. - Ele falou me olhando e me tirando dos meus pensamentos, ri levemente e ele também. Nos beijamos e Christian segurou minha bunda apertando com força. - Doeu quando você caiu do céu anjo?

Eu soltei uma gargalhada e ele revirou os olhos.

- Me poupe das cantadas de bêbado Christian!

Nós rimos e ficamos lá até que nós terminamos o banho, Christian se jogou na minha cama esparramado, folgado. Me enxuguei e tirei a toalha, ficando nua, me deitei na cama e Christian também, ficamos lá encarando o teto.

- Amanda?

- Oi meu amor.

- Quer casar comigo? - Olhei em seus olhos.

- Acho melhor você fazer essa pergunta pra mim outro dia, de preferência em um dia que você não esteja bêbado. - ele riu e me abraçou forte me aconchegando no seus braços musculosos.