Cap. 32 - A briga

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Fui então atrás do Rafael para esclarecer toda essa história de homem para homem .

Entrei em casa e ele estava jogado no sofá com uma garrafa de wisk na mão, Rafael tomou um susto quando me aproximei.

- Surpreso em me ver maninho? - Perguntei com ignorância.

- Felipe, eu.. Eu posso explicar.

Não pensei duas vezes e dei um belo murro em seu rosto. Mas ele nem se quer se moveu contra mim.

- Explicar oque? Que comeu minha namorada de novo? Com um irmão como você eu não preciso de inimigo.

- Felipe, eu tentei evitar, e ela também nós vivemos 7 meses desse tempo que ficou fora sem ao menos nos tocar, eu evitava meu desejo , meu sentimento por ela e ela tentou fazer o mesmo, mas o sentimento falou mais alto. Eu reconheço que errei com você, mas eu te peço perdão. Eu mudei muito, e eu quero viver de boa, em paz, harmonia e você é tudo que eu tenho irmão, não quero mais uma guerra com você. Peço que perdoe, e entenda. Se quiser me bater, bate, não vou nem me mexer, eu sei que mereço.

Então dei um último soco em seu rosto enquanto ele continuava imóvel.

- Esse foi só para descontar a raiva, me da um tempo para aceitar tudo isso , e faz ela feliz. Pisquei enquanto me virava - A propósito, vou ficar um tempo na casa da mãe para reorganizar meus pensamentos .

Rafael estava chorando e desde a nossa última briga eu não o via chorar, eu não podia deixar que uma mulher nos afastasse novamente. Então decidi perdoa-lo,mas ainda sim,dar tempo ao tempo.

Eu liguei para a July, ela era a "distração" dos irmãos Walker e eu precisava me distrair. Eu não havia ficado com ela antes,mas sabia que pela raiva que ela sentia do meu irmão seriamos consolo um ao outro. Nós saímos juntos naquela noite e acabamos em sua cama, a July o tempo todo mandava indiretas sobre "eles não vão ficar juntos" oque eu estava estranhando era o fato de ela ter tanta certeza. Eu a questionava e ela apenas dizia " você vai ver" seus olhos estavam possessos de raiva , ela havia se tornado outra pessoa,nós nunca tivemos muito convívio, mas nos tempos passados ela me parecia uma pessoa menos amarga, nós fizemos sexo, mas era como se eu tivesse transado com um robô, cada toque premeditado, e com a maior frieza, tanto de minha parte quanto da dela.

Tinha que ser vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora