*capitulo 1

13 1 1
                                    

Não é muito natural acordar e saber que você é filha de um ser considerado por todos sobrenatural, para ficar mais claro vou começar pelo começo da historia...

Sou uma menina órfã de pai e mãe, me chamo Izobel Annyca Gilbert. Tenho olhos cor de mel e cabelos pretos e ondulados que vai até a cintura. Nessa sexta feira 13 faço exatos 16 anos.- ano passado no verão eu e meus pais estávamos indo para as montanhas quando como mágica o carro virou caindo em um barranco, lembro apenas que acordei no hospital depois de 2 meses- depois de um tempo lembrando disso ouço a voz de minha tia vindo da cozinha:

--ANNY VENHA TOMAR SEU CAFÉ - gritou

--Já estou descendo - falei

Entrei na cozinha e acabei me desequilibrando indo de encontro ao chão, mas logo me levantei e me sentei olho pra minha tia que se aproxima de mim com um pequeno bolo nas mãos:

--Parabéns minha querida-disse beijando minha testa.

-- obrigada titia - depois que comi dei um beijo nela e fui para a escola que por acaso era no final da rua.

Quando entrei na escola dei de cara com Merry e Jully minhas BFF'S, elas prepararam uma grande entrada para mim com direito a tapete vermelho e tudo. Passei pelos corredores recebendo vários parabéns chego perto das meninas e elas gritam:

-- PARABÉNS ANNYCA! -falaram juntas me abraçando.

-- ainda vou ficar surda-disse e as duas riram- e já disse para me chamarem de Anny-sussurrei

--Ok, Annyca- falaram e começaram a rir e logo estávamos no três rindo igual a umas loucas ate o sinal tocar.

O dia foi muito longo e cansativo, mas também foi muito legal eu e as meninas nos divertimos muito ate escurecer, quando cheguei em casa minha tia esta dormindo no sofá e a tv esta ligada, me aproximo desligo a tv e vou ate ela:

-- Tia vai para o quarto, e me desculpa pela demora é que eu estava com as meninas.

-- tudo bem Anny- falou se levantando, me deu um beijo e foi para o quarto.

Entrei no quarto e fiquei meio tonta era como se estivesse outra pessoa dentro de mim querendo sai, antes de desmaiar me olhei no espelho e meus olhos ficaram amarelos e presas enormes apareceram na minha boca, olhei para a janela e a lua estava cheia. Acabei caindo no chão e uma escuridão tomou conta da minha vista.

Acordei no outro dia no chão do meu quarto apenas com minhas roupas intimas e coberta por um liquido vermelho certamente era sangue, olho para a janela e o vidro esta quebrado com cacos espalhados pelo chão, me desespero com aquela situação e acabo gritando não segurando mais algumas lagrimas teimosas que insistem em cair no meu rosto.

Segundos depois minha tia aparece na porta com a respiração acelerada olhando para o chão, logo ela desvia seu olhar para a janela e vai levando seu olhar ate chegar em mim, quando me ver estou aos prantos coberta de sangue ela se assusta e vem ao meu encontro com o olhar de que não sabe oque esta acontecendo.

-- oque aconteceu??- perguntou meio confusa

--n-sei-gaguejei entre soluços

Ela me cobriu com um roupão, sentou-se ao meu lado e aproximou minha cabeça ao seu peito para me acalmar e se acalmar, logo ela começa a cantar uma musica que minha mãe cantava:

Quando crescer, Vai se lembrar, Estou aqui, Pra te ajudar - Quando cair, Vou esta lá, Eu vou sorrir, E te levantar...

Estava quase adormecendo, mas antes ouvi ela sussurrar:

--não se preocupe minha criança-falou

--não sou mais criança- falei irritada.

Minha vista escureceu e acabei dormindo...


MEIA-LUA Onde histórias criam vida. Descubra agora