Capítulo 17- Herói ou vilão? Parte. 1

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P.O.V Samantha

Assim que desci as escadas, vi uma coisa muito, muito rara mesmo.

- Mas que milagre é esse, Caiu da cama foi, Andressa? - Disse espantada, pois ela sempre acorda atrasada.

- Hahaha, até me engasguei de tanto rir, mas que diabos! Porque todo mundo, está me fazendo essa pergunta? Não posso simplesmente, querer acordar um pouco mais cedo?! - Terminou a frase fazendo drama, como sempre.

- Simplesmente, porque é um fato raro. Acontece uma vez na vida, e outra na morte. - Lá vai a Alice, se intrometer ( isso vai dar briga)

- Te perguntei, alguma coisa? - Disse Andressa, já ficando irritada. (Mal humor de acordar cedo.)

- Não precisa, eu tenho boca pra falar, não pra deixar de enfeite! - Elas estavam se encarando com um olhar mortal.

Antes que Andressa abrisse a boca pra responder, eu interferi.

- Já chega, né? A essa hora da manhã, vocês duas já estão brigando, ninguém merece né? - Já estava começando a me alterar, e para não ter mais confusão, sentei entre as duas, Com a Andressa a minha direita, e Alice a minha esquerda.

Depois que terminamos de comer, cada uma foi para o seu quarto, pegar a sua bolsa.

Eu usava uma calça rasgadinha preta, uma regata cinza com um casaco preto por cima (Hoje estava um pouco frio) e meu bom, e velho, all star preto, assim como a minha bolsa que tinha estampada no meio dela uma boneca com os olhos de botão.

Andressa usava uma calça jeans clara, com uma blusa preta da roling stones, um casaco também preto, seu all star vermelho, e sua bolsa também preta da roling stones. Usava também alguns acessórios, como colar com um pingente de cruz circulada por morcegos, e no centro um pentagrama de uma estrela de 5 pontas, e uma maquiagem pesada, que destacava seus lindos olhos verdes.

Alice usava uma regata vermelha da Duff, usava também um short curto e um all star preto, ela passou um rímel, um lápis de olho, e um batom rosinha meio leve, ela tinha pintado as unhas de preto com linhas vermelhas, e sua bolsa era da Hollister.

- Bom, vamos então.. - Falei abrindo a porta, que da direto pra rua.

Pelo menos a escola era perto de casa, levamos mais ou menos uns 25 minutos para chegar na escola, porque tive que parar diversas vezes para separar a briga das duas. ( Hoje elas estão possuídas, só pode.)

Assim que chegamos na escola, fui direto falar com a rosa, e aquelas duas começaram a brigar novamente.

Me de paciência, meu Deus. Só assim pra aguentar essas duas, hoje.

- Bom dia, Rosa!

- Bom dia, Sam! Cadê as duas, loucas?

- Sei lá, devem estar por aí, brigando novamente. - Falei meio desanimada, pois não aguentava mais.

- Novamente? Como assim? - Ela me perguntou curiosa

- Deve ser a Décima primeira vez, só hoje, que estão brigando.

- Nossa, quem vê pensa, que vocês são uma família unida.

- É, mais como o próprio ditado diz "De pensar, morreu um burro"

Depois de um tempo, as minhas irmãs finalmente deram um "sinal vida" Nós ficamos conversando no pátio, até o sinal bater.

Estamos na metade da segunda aula, que era de história, Com o professor Coban, quando olhei para o lado vi Alice dormindo em cima da mesa, e Ketin tentando acordá-la. Pois se o professor visse ela dormindo, mandaria uma convocação para ela. Olhei pro outro lado, e vi Andressa rabiscando algo no caderno.

Será que eu sou a única da família, que leva os estudos a sério?

Depois de 4 cansativas aulas, finalmente bateu o sinal, anunciando o intervalo.

Rosa, e eu fomos juntas para o refeitório, onde compramos nosso lanche, e nos sentamos em uma mesa bem afastada, que ficava do lado de uma grande janela, com uma vista ótima. Dava pra gente ver os meninos jogando bola, sem camisa..

- Sam, sexta-feira é o meu aniversário, vou dar uma festa do pijama, você vai, né? - A rosa me perguntou

- Claro que vou!

Depois disso, a Rosa não parou um minuto de falar de sua festa.

Depois do que me pareceu muito tempo, o sinal que anunciava o fim do intervalo tocou.

Ainda bem, meu ouvido já estava começando a doer.

Finalmente, tinha acabado todas as aulas do dia. Eu e minhas irmãs, estávamos no portão da escola.

- Vamos, Samantha! - Alice falou quando me viu indo a direção contrária delas.

- Eu não vou pra casa. - Expliquei.

- Como não!? - Andressa exclamou surpresa.

- Vou comprar o presente da Rosa.

- Ata! Então vamos, Alice. - Disse Andressa.

- Tchau, Samantha! - Disse Alice.

- Tchau, Sam! - Andressa também se despediu.

- Tchau, meninas! - Disse Samantha.

Fui para o centro comercial, ver se encontrava algo que combinasse com a Rosa.

Andei durante horas, até que finalmente vi algo que combinava com ela, entrei na loja e comprei.

Assim que sai, pude enfim notar que já era noite. As ruas estavam muito escuras, precisava chegar em casa logo, pois era perigoso andar sozinha, a essa hora da noite.

Comecei a andar apressadamente, pelas ruas escuras.

Já estava a uns três quarteirões de onde me encontrava antes. Quando estava passando na frente de um beco escuro, vi uma sombra tão negra, quanto essa noite sem estrelas, de hoje. - Resolvi ignorar.

Deve ser coisa da minha imaginação..

Continuei o meu caminho, mas novamente vi essa sombra passando na minha frente.

Ignorei novamente, mais assim que dei três passos, senti algo gelado no meu braço, o que me causou uma ardência muito forte, no local onde senti.

Olhei pra ele e me assustei com o que vi, nele havia uma marca de mão, muito vermelha.

- Sério, i-isso não tem graça. - Avisei, com medo de quem quer que fosse, mais não obtive resposta.

Quando estava pra dar um passo para sair daquele local, um vulto apareceu na minha frente, e me jogou contra a parede. Senti uma forte ardência na parte de trás da minha cabeça, rapidamente levei minha mão para aquela área, e pude sentir algo quente e pegajoso, quando trouxe minha mão de volta, vi que aquilo era sangue.

Levantei minha cabeça, e a única coisa que consegui ver em toda escuridão, foram seus olhos vermelhos como o sangue que jorrava da minha nuca.

A última coisa que vi foi ele vindo na minha direção, depois tudo ficou preto..

O Beijo Do ImortalOnde histórias criam vida. Descubra agora