Capítulo 6

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Já eram 16 horas e trinta minutos. Caio devia estar me esperando no restaurante. Olhei em direção a Irene, que se preparava para ficar sozinha em casa jogando RPG ou estudando química. Ela ficou um tanto chateada quando soube que não Iria junto a mim, todavia sua ausência seria necessária.

- Dafne, não está atrasada para o encontro? - Perguntou ela, um tanto preocupada.

- É bom que ele fique ansioso. Afinal, não desistiria tão cedo assim. Ah, e não esqueça daquilo...

Retirei-me, sem ao menos despedir-me de Irene, e peguei um Uber que esperava por mim na frente do prédio.

Chegando ao restaurante combinado, vi um homem esplêndido. Tinha certeza de que era o policial. Seus olhos profundos e diretos olharam dentro dos meus, no entanto, uma mulher sentou-se ao seu lado e passou a me encarar. "Hum... O que ele tem na cabeça? Pedi para vir sozinho!".

Me aproximei à mesa dele, todavia olhei logo ao lado e vi um homem baixinho, de cabelos castanhos e de postura cansada. Usava um uniforme de policial. "Ah, não! Não pode ser!".

Dirigi-me à mesa seis, a mesma do tal policial, como se não tivesse ocorrido engano algum.

- Olá! Você deve ser o policial Caio, correto? - Perguntei, tentando certificar-me de que não cometera mais nenhum engano.

- Sim, sou eu mesmo. E a senhorita deve ser a detetive Dafne Limonggie, não é mesmo?

- Você ainda precisa perguntar? - Perguntei ofendida.

- Desculpe-me. Não queria ofender.

- E então... Quando vai começar a me falar a respeito das vítimas?

- A primeira vítima foi o policial Carlos Albino, de 30 anos. Casado, sem filhos. Trabalhava na delegacia há cinco anos. Não tinha inimigos.

- E ele tinha um bom relacionamento com a esposa?

- Sim, eram muito felizes. Um casal difícil de se encontrar por aí.

Enquanto falava, anotava todas as informações no bloco de notas do meu UéPhone, caso fossem realmente relevantes.

- A segunda vítima era o detetive Fernando Oliveira Santos, de 37 anos. Também casado e sem filhos. Seu relacionamento com a esposa era estável. Possui vários inimigos, devido aos casos que já resolveu em sua carreira.

- Interessante... O que vamos pedir? - Perguntei.

- Como assim?

- É, não viemos até este restaurante para passar fome.

- Oh, claro! Deixe-me ver... - Após várias passadas de olho pelo cardápio decidiu-se - Quero um prato de arroz com frango a passarinho, por favor - Pediu ao garçom.

- Gostaria do mesmo.

Comemos o tal arroz com frango a passarinho. Não era dos melhores. Pagamos a conta e fomos até a praça.

Irene encontrou conosco, desesperada. Carregava uma carta, alegando ter sido entregue pelo carteiro logo que saí. Essa carta dizia: "Se continuarem as investigações, todos os policiais terão o mesmo destino".

O policial Caio parecia atordoado. Ele desistiria ou não do caso?

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Bom, então é isso! Este é o capítulo tão esperado por vocês! Espero que tenham gostado deste capítulo!

Bjks e até mais!


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