Colega De Trabalho

Capítulo 1

Eu estava atrasada. Eram quase sete horas e meu vôo pra Califórnia saía as sete e quarenta.

Eu havia conseguido um bom emprego na Califórnia, mas era complicado deixar minha irmã e minha mãe.
- Prometo ver vocês sempre que puder - Disse pra minha irmã, Amy.
- Promete mesmo? - Ela pergunta, com aquela voz fofa.
- Sim - Eu sorrio e dou um beijo na testa dela.
Eu me levanto.
- Vocês ficarão bem mesmo? - Perguntei à minha mãe.
Meu pai havia nos abandonado pra viver com uma mulher nove anos mais nova quando Amy tinha dois anos, desde lá eu vivi apenas com minha mãe e minha irmã.
- Vamos sim - Uma lágrima cai do olho dela - Eu quero que você seja muito feliz -
Eu sorri.
- Eu serei, pode ter certeza -
Ela me abraça.
- Eu amo você -

Afastei aqueles pesamentos da minha mente e fui me arrumar.
Por sorte, cheguei no aeroporto sete e trinta e cinco e não perdi o avião.

Durante a viagem, comecei a pensar sobre minha vida nova.
Eu iria trabalhar numa famosa agência de publicidade como gerente e iria morar num apartamento perto dali. Isso estava planejado a muito tempo.

Quando cheguei no aeroporto, vi que tinha um cara com uma placa com meu nome e fui até ele.
- Isso é pra mim? - Perguntei.
Ele abaixa a placa e ri.
- Depende, você é Eliza Smith, minha nova gerente? -
Assenti, rindo.
- Acho que sim. E quem é você? - Perguntei.
- Meu nome é Luke e eu serei seu novo colega de trabalho - Ele diz, estendendo sua mão.
Eu apertei a mão dele.
- Muito prazer, Luke -
Luke era alto, moreno, tinha olhos verdes e um sorriso hipnotizante.
- Venha, vou te levar até seu novo apartamento - Ele diz, pegando em minha mão e me levando até seu carro.

Quando chegamos no apartamento, Luke abre a porta e me entrega a chave.
- Esse é o 305, o meu é o 306, logo ao lado, qualquer coisa só chamar -
Ele dá um passo pra sair dali.
- Espera - Falei.
Ele olha pra trás e eu dou um sorriso.
- Obrigada -
Ele devolve o sorriso.
- De nada -
Ele sai e eu vou para o quarto arrumar meu guarda-roupa.
Depois de quase uma hora arrumando tudo, eu acabei e estava prestes a pedir comida mexicana para o almoço quando. Luke bate à minha porta.
- Vamos almoçar fora? -
- Sim, só deixa eu me arrumar -
Ele sorri.
- Nem precisa, você está linda assim -
Sorri e agradeci.

Fomos a um restaurante italiano.
- Aqui tem casas noturnas? - Perguntei.
- O que? - Ele parecia surpreso com a minha pergunta.
- Casa noturna. Balada, clube ou sei lá como chamam isso aqui -
Ele me olha fixamente por uns instantes.
- Ah... tem sim, mas é do outro lado da cidade. Nunca fui em uma -
Fiquei boquiaberta. Como um homem bonito e jovem daquele nunca foi em uma balada? Eu tinha que resolver isso.
- Pois hoje a noite depois do expediente você vai me levar em uma, não quero desculpa -
Ele suspira.
- Eliza, Eliza o que eu não faço pela minha nova gerente? -
Nós rimos e continuamos a comer.

Quando a noite chegou, eu liguei para Luke confirmando a saída.
- Nós vamos sim, passo aí daqui a uns vinte minutos -
Eu tomei banho e coloquei um vestido azul escuro, um salto preto e deixei meus cabelos encaracolados soltos com uma pequena flor no lado direito.
Ouço alguém batendo em minha porta, era Luke.
- Uau - Ele diz, me olhando de cima a baixo - Eliza, você está linda -
- Eu sei - Falei, dando um passo a frente - Vamos? -
Ele assente e me segue.
Quando chegamos na boate, ele logo se sentou e pediu bebida.
- Ah não, nem vem - Falei, o puxando para levantar - Eu não vou deixar você ficar aqui sentado e não curtir -
Ele coloca o copo encima da mesa.
- Não? - Ele diz, com um sorriso sarcástico - Você e mais quem? -
Ele estava me desafiando.
- Não vai vir dançar comigo? -
Ele balança a cabeça negativamente.
- Não -
Eu não falo nada, apenas agarro o primeiro que vejo.
- Danço com outro então -
O sorriso dele desaparece e ele me agarra.
- Se não for comigo, tu não vai dançar - Sua boca estava muito perto da minha.
Eu me afasto.
- Acho bom, agora venha, vamos dançar -
Nós começamos a dançar, ele me olhava e sorria de vez em quando.
Ele me agarra e nós dançamos muito perto um do outro.
- Posso fazer uma coisa? - Ele pergunta, chegando mais perto.
Eu não falei nada, apenas assenti com a cabeça. Ele me beija, passando a mão pelo meu corpo todo.
- Vamos para minha casa? - Perguntei.
- Só se for agora -
Nós entramos no quarto agarrados e a se beijando. Quando abri a porta, ele se afasta.
- Bem, acho melhor eu ir pra casa -
Eu não falei nada, apenas o puxei pelo braço e o levei para meu quarto.
No quarto, eu o joguei na cama e subi encima dele, beijando seu corpo.
Ele tira meu vestido.
- Você tem um corpo magnífico -Ele diz.
- Eu sei, agora cala boca -
Ele tira meu sutiã e beija meus peitos enquanto eu abro o zíper da sua calça.
Desço minha boca em direção às suas partes íntimas.
Ouço ele gemendo de prazer.
- Eliza, acalme-se - Ele fala.
Não falei nada, apenas continuei.
Uns cinco minutos depois eu levanto.
- Eliza, eu não sabia que você era assim -
- Assim como? - Falei, beijando seu peitoral até chegar na boca - Achou que eu era santa? -
Ele faz que sim com com cabeça.
- Pois não sou, eu gosto de curtir a vida -
- Estou vendo -
- Agora cala a boca e me chupa -
Ele desce sua cabeça e eu dou a primeira gemida.
- Isso - Falei, entre gemidos.
Uns cinco minutos depois ele levanta a cabeça.
- Gostou? -
- Sim! -
Finalmente o que eu queria aconteceu. Ele metia com vontade, me fazendo delirar e gemer.
- Luke, que horas começa amanhã? - Perguntei.
- Jura que você quer falar de trabalho? - Ele responde, acariciando meu corpo.
- Amanhã é meu primeiro dia, querido -
Ele sai de cima de mim.
- Verdade, melhor eu ir -
Ele coloca sua roupa e eu um roupão.
- Até amanhã - Falei, de braços cruzados na frente da porta.
Ele me agarra e me beija.
- Até amanhã -
Ele sorri e sai.

No outro dia, eu vou para o trabalho e de cara me encontro com Luke.
- Olá - Ele diz, com um sorriso no rosto.
- Olá - Respondi.
- Já vai para sua sala, madame? - Pergunta ele.
- Luke, pode parar já - Falei, rindo.
Ele não aguenta e cai na gargalhada.
- Desculpa. E aí, tudo bem? - Ele pergunta.
- Estou bem e você? - Respondi.
- Estou bem também, agora vá para sua sala que hoje o dia vai ferver -
Eu ri e fui para minha sala.
Quando cheguei lá, meu chefe, que eu ainda não havia conhecido, estava lá para me dar as boas vindas.
- Oi, Eliza - Ele diz, gentilmente - Eu queria me apresentar, meu nome é Robert White e eu sou seu novo chefe - Ele estende sua mão.
Assim que minha mão toca a dele, ele me puxa pra perto de si de um modo que eu pude reconhecer a pasta de dente que ele usava.
- Muito prazer - Me afastei dele - Acho melhor o senhor sair, preciso fazer umas coisas aqui - Falei, apontando para a porta.
Ele me olha com um sorriso malicioso e sai.
Fiquei parada uns cinco segundos pensando naquela cena até chegar a conclusão de que não iria ser fácil trabalhar ali.