Bad - Min Yoongi

Myhun

- Myhun on -

Bem...

Aqui estou, voltando para Coréia, não para minha cidade natal Daegu e sim para o centro, Seul.

Passei longos dois anos no Brasil e uma pequena metade nos EUA em um intercâmbio fornecido pela escola em que estudava.

Até meu pai simplesmente decidir por mim, que estava na hora de voltarmos.

Meu pai, Shi-Hoo é um empresário no ramo de vendas, sempre muito ocupado com o seu negócio e suas filiais criadas, no qual passava por um momento de expansão. Entretanto se dedicava a conseguir passar pelo menos um pouco do seu tempo comigo.

E me sufocar nesse meio tempo, como os pais geralmente fazem.
Escolhendo o meu futuro, o que irei fazer, no que irei trabalhar, se continuarei com sua empresa e até com qual bilionário me casaria. E blá blá blá.

Isso é saco, dá um tempo...

Sim, como podem notar tínhamos uma vida extremamente confortável, por esse motivo o mesmo não excitou em me matricular na melhor e mais cara escola particular em Seul.

Meu pai sempre fez isso as outras vezes que nos mudamos, seguindo a mesma lógica melhor e mais cara escola. Buscando apenas as de renome. Com zero por cento de relevância com às minhas opiniões, sobre qual escola se encaixaria melhor em minha formação e gostos particulares.

Isso já estava me deixando muito nervosa, devido ao seu preconceito bobo com o ensino em escolas não tão relevantes. Constantemente me impedia de entrar nais quais possuía alguns amigos e por se tratar de escolas com aspiração artísticas.

Nossa família era maior, entretanto minha mãe e irmão mais velho, faleceram há mais ou menos dois anos, na véspera de ano novo. Fora um grave acidente de carro que nos causou graves sequelas e que tirou a vida das pessoas que mais amei.

Foi realmente uma fase triste em minha vida.

Além de ter abalado completamente toda minha família. Depois desse ocorrido houve muitas discussões gerando brigas entre meu pai irmãos e familiares, sendo mais um motivo para causar um certo afastamento do devido a tanta tristeza e situações desagradáveis proporcionadas. Não ousou em julga-lo, de fôrma alguma, compreendo e compartilho de sua dor. Afinal toda essa situação me afeta também.

Acontecido isto na casa então, no momento quem mora nela até agora são meu pai, a governanta, eu e outros empregados contratados recentemente com a mudança.

A governanta se chama Yonmei. Tenho que admitir que ela não era como todas as outras governantas  esteriótipadas de forma velha, ranzinza e má. Muito pelo contrário, Mei é bonita, gentil e muito carinhosa comigo.

Acho que por este fato nos dávamos super bem, por ela sempre se esforçar em tentar me compreender de forma acolhetiva.

Me ajudava muito a lidar com o temperamento  de meu pai, quando simplesmente não me ouvia e fazia tudo do jeito dele.

A última vez que me ouviu de verdade, foi quando eu tinha 11 anos. E eu não queria mais praticar aulas de balé clássico, pois tinha vontade de começar um novo estilo e começar a praticar street dance e canto, quais se tornaram aulas e estilos mais interessante a mim.

Com muito custo e uma grande ajuda da minha mãe, que ficou no seu pé até convencê-lo, nos ouviu e deixou realizar a troca de aulas.

Graças a minha mãe! Como sinto saudades.

E isso ocrreu quando eu tinha 11 anos. Apenas nesse momento! E olha que se passaram 6 anos depois.

Agora qur tenho meus 17, simplesmente resolveu que não me entenderia mais e nem iria se preocupar em me entender. E sem ajuda da minha mãe, me sinto um pouco solitária.

E isso é um saco!

Sempre discutimos por esse motivo e o assunto sempre pende para o lado da mamãe, o que irrita-o mais ainda. E para piorar agora eu não consigo mais aguentar calada suas regras e imposições diante de mim.

Entre as brigas e discussões que temos constantemente, quando o mesmo resolve parar um instante em casa. Me diz que estou muito mal educada e que irá me matricular desta vez em um colégio interno, para jovens desrepeitosos.

Espero que esteja blefando. Espero mesmo. Os colégios internos de Seul, pelo o que já ouvi falar sobre, são simplesmente terríveis!