Capítulo 8

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Tomo um banho frio pra colocar a cabeça no lugar, passo um creme para desinchar os olhos enquanto me depilo. Quando termino; penteio meus cabelos molhados, e seco. Visto um vestido de zíper e deixo um decotão que valoriza minha cintura. Passo uma maquiagem caprichada com um batom vermelho.

Nem todo mundo vê esse meu lado

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Nem todo mundo vê esse meu lado. Mas quando eu preciso colocar a cabeça no lugar é isso que eu faço. Não me orgulho muito. Mas é a vida.

Arrumo a bolsa com os itens que precisarei depois da balada e saio.

Já ouvi muita gente falando que essa balada é exclusiva e só entram os chefões. Que bom que agora posso me denominar assim também.

Fui de taxi e ao chegar me deparo com muitos carros luxuosos. Na entrada entrego minha carteirinha que já tinha providenciado para entrar e a bolsa.

Entro por um corredor vermelho, a musica é alta, uma mistura eletrônica esta tocando.

O lugar é extremamente luxuoso. Há muitas pessoas, todas bem vestidas.

Entro no meio da massa crescente de corpos exatamente quando começa a tocar work - Rihanna. Paro em algum ponto e começo a dançar. Com os movimentos limitados por causa do vestido. Porem dançando muito bem. Mexo o quadril ritmicamente e levanto os braços dando leveza ao movimento. Ao chegar no refrão balanço como o ritmo pede. Sinto um corpo másculo atrás de mim, dançando comigo. Eu não costumo fazer isso, mas hoje eu estou aqui para esquecer. Continuo requebrando contra a pessoa atrás de mim. Ele põe a mão na minha cintura me fazendo mudar o ritmo para o inicial, e ao mesmo tempo me empresando sobre sua ereção. Coloco as mãos para trás e aliso os seus cabelos. E então sem aviso ele afasta meu cabelo e dá uma pequena mordida no meu pescoço. Consequentemente eu fico em chamas. Fazendo-me arranhar o seu pescoço.

Ele me vira de uma vez, me fazendo olha-lo. E puta que pariu, o homem é uma maravilha.

Ele passa a língua nos lábios e se inclina

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Ele passa a língua nos lábios e se inclina. Eu estou hipnotizada, e quando eu pensei que ele iria me beijar, ele sussurra no meu ouvido.

- Até qualquer dia. – E desaparece sobre a névoa de pessoas

Ainda estou meio abalada, mas vou para o bar beber.

- Um rum com coca cola, por favor. – Peço ao garçom.

Ao receber a bebida penso no estranho de olhos indeterminados.

Se antes eu queria esquecer, esse foi o melhor lugar pra vir. Agora só preciso fazer uma coisa para esquecer totalmente.

Passo na entrada e pego a chave do salão e minha bolsa.

Se for pra esquecer, vamos esquecer.

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17/05

Morando SozinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora