II- O Que Não Existe É Real

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(No capitulo anterior...

-Qu-quem é você?-pergunto

O sangue pulsava em meus ouvidos por causa de toda adrenalina

- Meu nome é Diego- Ele se apresentou- Quero conversar com você.)

- Eu nem te conheço garoto!-falei puxando meu braço- e você ainda derrubou meu churros!

Ele suspirou e soltou uma risadinha

- Sério isso? Um estranho te puxa pelo braço e a sta. se preocupa com o churros?

semicerrei os olhos para ele e me recompus:

-olha aqui senhor estranho, não se pode estragar comida tá? Ainda mais doce, pelo amor!

-okay,okay!-ele levantou as mãos- não foi sobre comida que vim falar. Além do mais não sou tão estranho, já me apresentei me chamo Diego.

Eno que isso importava? Esse cara só podia estar de brincadeira comigo.

-muito bem-suspirei fundo e pus uma voz mandona- você deve ter me confundido, não te conheço, então estou indo tá? era só o que me faltava.

Quando me virei ele falou algo que me chamou atenção:

- é obvio, você não conhece nada sobre seu passado,e,além de marrenta não tem a coragem e curiosidade do pai.

Além de me deixar curiosa(sempre fui tá?), aquilo me irritou. Quem era ele para falar que não me pareço com meu pai, se nem eu o conheci? me virei:

-escuta aqui garoto, quem é você para dizer que não pareço com meu pai? Como já disse e repito: Não conheço você!

-se você ao menos aceitasse meu pedido para conversar...

-pera, se alguém te chamasse para conversar, alguém que você em conhece- disse dando ênfase na ultima parte-você aceitaria?

-bem, depende se ele falasse sobre meu passado e algum parente meu...é aceitaria.

Olhei intrigada para ele e o mesmo soltou uma risadinha

-vamos sta. Marrenta, não vou fazer mal algum a você.

Claro, a pessoa vem falar do nada com você( te puxando de um jeito brusco) e diz que conhece seu pai que nem você se lembra e diz que não vai fazer mal algum a você. Estou muito motivada, quase segurando seu braço e chamando para um passeio no parque. Mas tinha que tomar uma decisão, e também a curiosidade me matava.

-será que posso confiar?-arqueei uma sobrancelha- se eu topar, aonde iremos conversar?

-aqui ao lado-disse ele apontando- no local onde a senhorita tentou se esconder.

Não sei porque mais fiquei meio envergonhada. Passou 1001 ideias na minha cabeça, sobre o que essa cara poderia fazer, mais algo dentro de mim falava que eu podia confiar. Não acredito que mal o conhecia e estava querendo criar confiança.

-tudo bem-suspirei- vamos conversar

Ele sorriu e pediu para eu o acompanhar

* * *

Estávamos dentro da lanchonete, ele fez questão que eu pedisse algo para beber, pedi em suco sem açúcar de laranja e ele uma coca.

-ué? suco sem açúcar? vai me dizer que é daquele tipo de menina frescurenta que não come nada calórico para não engordar?-ele fez um tipo de cara de nojo

olhei para ele com irritação:

-esse tipo de garota ama rosa e se não percebeu, estou toda de preto, até minhas unhas estão pintadas de preto!

As Descobertas De LeifylOnde histórias criam vida. Descubra agora