Capítulo 25

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Dizem que vivemos em um mundo de ódio e ganância, mas eu não vejo assim. Me parece que o amor está em toda parte, às vezes sem dignidade ou desinteressante, mas está sempre lá. Pais e filhos, mães e filhas, maridos e esposas, namorados e namoradas, velhos amigos. Quando os aviões bateram nas torres gêmeas, até onde eu saiba nenhuma das ligações dos passageiros eram mensagens de ódio ou vingança, eram todas mensagens de amor. Se você procurar, tenho um leve pressentimento que você descobrirá que o amor na verdade... esta por toda parte."
( Filme simplesmente amor )

- Estamos aqui nesse dia de alegria para para celebra a união desse homem e essa mulher em no de Deus que desde........ o padre seguiu o com seu discurso. Eu já nem estava prestando muito atenção no que ele dizia. Minha atenção estava toda direcionada para minha ruivinha que estava na minha frente, me olhando com os olhos brilhando. E era assim que eu queria vela todos os dias, com esses olhos verdes brilhando, se possível todos dias assim. Quando o padre terminou e voltou sua atenção dele para mim. Tive que prestar atenção e falar minha parte. Então comecei: - Eu, Leandro Moraes, recebo você, Bruna Sternale, como minha esposa, e prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te, sendo-te fiel, todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe - falei olhando para Bruna. E depois foi a vez de Bruna.
- Eu, Bruna Sternale, recebo você, Leandro Moraes, como meu marido, e prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te, sendo-te fiel, todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe - falou Bruna me olhando nos olhos. Otávio deu dois passos e veio até a mim e me entregou a aliança, e Clara fez o mesmo do lado de Bruna. Peguei a mão de Bruna e pus a aliança e ela fez o mesmo comigo. Com esse símbolo tão antigo e cheio de significados, selamos nossa união. Em seguida o padre disse. - Eu os declaro Marido e mulher - e ele olhou para mim com um sorriso no rosto e acrescentou: - Pode beijar a sua esposa. Cheguei perto de Bruna e beijei seus lábios macios, mas dessa vez era o beijo de minha esposa. A mulher que mesmo eu estando em estado de coma, por um ano não me deixou. Que provou que me amava não apenas com palavras, mas com gestos, com ações. Após nosso beijo nos viramos para frente, onde estavas todos, nós olhando. As pessoas que estavam ali, se levantaram e nos aplaudiram. Segurei a mão de Bruna e fomos até onde estava meu pai, e peguei Benjamin no colo. - Parabéns meu filho, desejo felicidades para vocês - disse meu pai. - Obrigado pai - falei. - Acho que agora é hora da festa - gritou o José do seu banco. - Então vamos - falei e segui com Bruna e com Benjamin em meu colo. Para mim a festa não tinha nenhuma importância. Tudo que era importante para mim, eu já tinha, em minhas mãos.  Minha mãe sempre me falava enquanto nós ficavamos vendo as ondas virem e se chocarem nas areias da praia.  Que por mais inverso que seja os valores de nosso tempo, ainda era melhor ter pessoas que nos amam por perto, pois isso  era o bem mais valioso que uma pessoa poderia ter.  Eu nunca duvidei das palavras de minha mãe. Porque agora saindo dessa igreja e segurando a mão de minha esposa, o sentimento que eu tenho em meu coração é que sou amado. E como minha mãe sempre me falava; nada era mais importante que isso. Abri um sorriso com esse pensamento. E segui em frente com minha esposa segurando minha mão.

Fim.

Dias de Mudanças - Série  - Mudanças -Onde histórias criam vida. Descubra agora