Me levanto. O Sol vinha direto ao meu quarto. Estava ainda com sono, mas com a ajuda de explosões no meu quintal acordei bem cedo. Era sábado. Dia de folga. Dia para dormir até tarde depois de uma longa semana de trabalho.
Outra explosão.
Tive que buscar muita força para conseguir acordar e descer as escadas de meu quarto. Na cozinha vi um bilhete de Tio Joe dizendo: " Vou fazer uma viagem até a aldeia 5 visitar um antigo amigo, o café está na mesa. Volto para a aldeia umas 17:00 horas.".
Ótimo. Estou sozinho em casa, o que de mal pode dar nisso?
Outra explosão.- Já chega! - falei com raiva
Fui até fora e vi Libertá tampando suas bombas caseiras.
- Libertá?! - falei surpreso e com raiva - O que você está fazendo?
Uma bomba veio aos meus pés. Pensei comigo " Droga!". Minha cara agora estava preta de fagulhas queimadas.
Libertá não me ouvia. O único jeito era apelar para uma voadora.— Ei, cara! - disse Libertá - Pra que isso?
— Você não me ouviu meu amigo.
— É, faz sentido - disse eleLibertá era extremamente calmo, idiota e engraçado tudo ao mesmo tempo.
— O que você esta fazendo aqui? - perguntei
— Meu time ficou faltando um jogador. Ae eu pensei em vir e te chamar. - disse ele
— Não!... Quero dizer... Bem eu estou meio cansado ainda. Não sei se vou conseguir correr tanto. - falei
— Que isso cara vamos sim. - disse ele enquanto me pegava pelo braço.Se não fosse a força de Libertá eu não iria, mas como ele é mais forte do que eu não posso fazer nada. Ir até o pequeno campo de futebol era fácil. O negócio era voltar de lá. Era pelo menos umas 8:30 quando cheguei no campo. Fiquei no time de Libertá. Eu era, como posso dizer um wide receiver. Eu era o cara que corria e tenta pegar os lançamentos do quarterback. E não eu não consegui pegar nenhum passe. A bola escorregava, já não aguentava correr tantas vezes.
No final Nova falou:— Ganhamos, como sempre.
— Foi pura sorte! - disse LibertáNa volta passamos pelo centro da aldeia. Nós podemos ser pobres mais não era isso que impedia a aldeia ter suas modernidades. Fomos a um restaurante comer alguma coisa. Libertá tinha que pagar, essa era a condição de quem perdesse no jogo. Nova mais dois meninos da aldeia também foram. Raul e Finn.
Estávamos voltando para a casa. Libertá estava me acompanhando como sempre. Olhei para o lado e vi como sempre as grandes muralhas é o portão que separava a nossa aldeia da aldeia 5, no oeste. A leste estava o portão para a aldeia 1. Os únicos jeitos de sairmos pelos portões era ou sendo maior de 20 anos, trabalhador. Ou ir para as outras aldeias no objetivo do comércio.
Der repente vi os portões se abrirem. Um caminhão do Império acabava de chegar. E eu já sabia o porque deles estarem aqui. Vieram pegar os produtos como a forma de "agradecimento" ao Rei e ao Império.
Vieram junto atrás 8 guardas montados a cavalos. Os comerciantes já se dirigiam com suas caixas de mercadorias para os guardas.
Uma das pessoas que estava no caminhão saiu. Era o mensageiro do Rei. Ele era o responsável de pegar as assinaturas daqueles que deram as mercadorias. Os que não davam eram julgados pelo Rei depois de alguns dias. Foi isso que meu tio disse.— É cara. Lá se vai duas semanas de trabalho. - falou Libertá
Fiquei calado.
Não conseguia dizer nada além de injustiça. Nós trabalhávamos muito duro para só receber uma folinha que dizia: "Agradecimentos do Império".
Não. Isso tem que acabar.
4 guardas ficavam ao redor do caminhão fazendo a segurança. 1 anotava algum relatório. E 3 ficavam analisando as mercadorias.
Eu via na população o choro e a tristeza. 75% de nossa produção ia para o Império, em troca de uma folha escrita: "Agradecimentos do Império".
Não. Isso era injustiça.
Queria tanta coisa na minha vida. Ter dinheiro, viver bem, encontrar quem matou meus pais. O mundo é uma injustiça. Meus pais não mereceram morrer queimados. O Império é injusto.
Sentia raiva. Raiva de mim mesmo por não fazer nada. Meu único desejo era que aquilo acabasse, de uma vez por todas.
Acho que Deus me ouviu. Senti algo vindo na direção do caminhão. Uma luz brilhante, parecendo um raio vinha em alta velocidade para a aldeia.
Como eu consegui senti-lá?
Não sei.
Joe disse que é meu instinto de sobrevivência. Ele diz que isso iria ajudar muito na minha vida.
Seja como for. Só conseguir ouvir um bum! O caminhão agora pegava fogo.
Não pude ter muita reação, mais um brilho no meu olho e um sorriso sarcástico saiam de mim. Minha expressão era do tipo "Bem feito!".
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Guerra Imperial - O Filho Do Gelo
RandomA realidade do Império de Maastrich é o tanto quando pertubada. O povo sofre já faz anos, sendo separados por 6 aldeias na qual cada uma tem sua função para o Império. Seja essa função na economia, alimentação e etc.. Acompanhe nesse livro a históri...