Eu vejo agora um caminhão pegando fogo. A explosão podia ser ouvida a diversos metros de distância. Libertá ficou boquiaberto com o que ocorreu. As pessoas em volta ficaram desesperadas. Saíram gritando e tentado se esconderem em buracos, lojas e etc...
Alguns guardas morreram naquela explosão. Apenas sobreviveram o mensageiro e o guarda que anotava as mercadorias recebidas. Tentei olhar na direção que aquele brilho veio. Mas não avistei nada. Vi apenas algumas árvores em um pequeno bosque ao sul de minha posição.- Quem ousa atacar o Império? - disse em tom de voz grave, o mensageiro.
Olhei de lado para Libertá. Ele pode ver o sorriso em meu rosto. E sua expressão era de: "cara, do que você está rindo?". Como se o retardado fosse eu.
As pessoas olhavam a situação agora. Muitos se impressionaram pois as mercadorias não foram atingidas. Deduzi que quem tivesse atirado aquela flecha de luz, mirava apenas naquele caminhão.- Apareça! - falou o mensageiro - Antes que eu mata todos eles.
Aquele mensageiro estava falado sério. De algum jeito ele foi rapidamente atrás de uma senhora de seus 60 anos de idade. Colocou a faca em seu pescoço e gritou:
- Eu não estou brincando! Apareça antes que eu a mate.
Nenhuma resposta.
As pessoas ao redor continuavam escondidas e caladas. Eu via de longe o que ocorria.
O guarda que sobreviveu estava com uma lança ameaçando as pessoas em volta.- Eu vou contar até 3, se não aparecer o culpado eu a mato, junto com todas as pessoas que estão aqui.
Nenhuma resposta.
Logo ele começou a contagem.- 1...
- 2...
- 3!
- Sou eu! - falou uma voz vindo dos céus.Olhei para cima. Uma pessoa descia em baixo do tremendo brilho do Sol.
Perguntei para mim mesmo "Será que isso é um anjo? Não. Não existem anjos de verdade".
Ao finalmente "pousar" ao solo, consegui vê quem era o arqueiro. Ou melhor, queria dizer, a arqueira. A mulher que vi era incrível. Tinha seus cabelos loiros, compridos até as costas. Ao se virar de frente para mim, ela me deu um pequeno sorriso. Ela deve ter percebido que eu estava realmente sem reação ao observa-la. "Droga, eu realmente estou sem reação" pensei comigo mesmo.- Espere um momento. - disse o mensageiro com muito espanto - V-Você é a mulher dos cartazes de procurados pelo Imperio.
- Idiota. Não reconhece uma revolucionária quando vê uma? - disse a mulherAquela mulher era mesmo sensacional, mas como assim?! "Você é a mulher dos cartazes de peocurados pelo Império", e como assim, "Não reconhece uma revolucionária quando vê uma"?! Uau.
Essa mulher deve ser mesmo perigosa. Continuo a observando.
Ela tinha ainda umas 3 flechas sobrando. "Ela pode matar esse caras com certeza!", pensei. E foi assim que aconteceu, o mensagerio pegou a faca que restava e atacou junto com o soldado que sobreviveu na explosão do caminhão.- Ago... - foi interrompido
Uma flecha acertou os dois. Libertá não estava falando nada até agora.
- Tolos. - disse a mulher - Bem, esses foram mais fáceis do que os outros.
Continuava a admirando-a. Consegui prestar mais atenção em suas roupas. Ela usava botas de soldado, uma calça comprida até os pés, usava um casaco azul sobre uma camisa branca bem limpa.
Atrás de seu casaco existia um símbolo. Duas asas dentro de um círculo prateado. As pessoas começaram a aplaudir.- Nossa guardiã!
- Viva os Revolucionários!Mas nada vinha dela. Apenas um sorriso forçado e escondido no canto do rosto.
- Você... - disse Libertá
- Ah, oi Li. - disse a mulher
- Oi Sarah. A quanto tempo.
- Sim, sentiu saudades?Sabe aquela sensação de que você se achava o cara, porém agora é apenas mais uma fezes de animal? Não? Eu sei, só acontece comigo.
Como Libertá conhecia ela? Já namoraram? Porque a namorada do Libertá mata pessoas? Como o Libertá deixa ela chamar ele só de "Li"? Quem é essa garota?- Oi Mack. - diz ela olhando para mim
- O-Oi. - respondi
- Vejo que continua o mesmo de sempre, não é? - ela sorriu - não lembra de mim?Para ser exato. Não sei quem é. Sarah é um nome bem comum para falar a verdade. Aquela menina. Eu tinha memórias dela. Foi então...
- Sarah?! - disse espantado - a quanto tempo.
Ela sorriu. Logo depois voltou para falar com Libertá.
- Eu vi que eles iriam fazer uma rota vindo para a aldeia 6
- Veio sozinha? - disse Libertá
- Sim. Às vezes é legal fazer as coisas por conta própria.Eu tentei vê seu rosto de novo. Seus cabelos loiros estavam um pouco sujos de lama por causa do terreno. Seu arco, no qual segurava em sua mão, brilhava como se estivesse acabado de ser polido, assim como um diamante.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Guerra Imperial - O Filho Do Gelo
RandomA realidade do Império de Maastrich é o tanto quando pertubada. O povo sofre já faz anos, sendo separados por 6 aldeias na qual cada uma tem sua função para o Império. Seja essa função na economia, alimentação e etc.. Acompanhe nesse livro a históri...