Seattle
21:00 PMUm casal estava deitado sobre uma cama de lençóis brancos, um de costas para o outro, dormindo levemente, quando são acordados por um bip do celular da moça. A jovem loira pega seu celular e abri a mensagem, se levanta e vai ao closet. Volta vestindo um sobretudo preto, um salto preto e amarrando o cabelo em um coque firme, fazendo o homem se sentar na cama...
Josep:- Onde vai esta hora?
Sam:- Emergência no trabalho. Estão precisando de mim urgentemente! Tchau, Jo
Deu um selinho breve em seu marido, pegou sua bolsa e saiu às pressas. O homem já se acostumara com as repentinas emergências no trabalho e se orgulhava da dedicação de sua mulher em sua carreira, afinal, ser médica não deve ser fácil!
(Pov Samantha)
Acordei com uma mensagem em meu celular: "Tem tempo pra mim?
-F" Me arrumei às pressas, dei uma desculpa ao Josep, meu marido e saí. Peguei meu Jeep preto e parei o carro no estacionamento do prédio que eu já conhecia bem, desci e adentrei aquela portaria...Jailson (Porteiro):- Dona Clarisse Haisor!
Me cumprimentou, logicamente, não dei meu nome verdadeiro a ele. E meu acompanhante era meu marido: Jonny Haisor
Sam:- Olá, Jailson! Meu marido já chegou?
Jailson:- Não, Senhora
Sam:- Claro, obrigada!
Jailson:- De nada. Tenha uma boa noite!
Sam:- Obrigada, para você também!
Entrei no elevador e segui para o 8° andar, entrei em nosso apartamento, joguei minha bolsa no sofá e tirei meu sobretudo, o deixando em um local próprio para pendurad casacos. Fui até o quarto e estava tudo arrumado, abri a porta da varanda e sai para lá. Olhando o céu e sentindo a brisa do vento meus cabelos balançar, senti mãos em minha cintura e ele aspirar o perfume em meu pescoço, logo recostando sua cabeça em meu ombro, sua voz rouca em meu ouvido...
Freddie:- Sabia que eu amo o seu cheiro?
Me virei para ele e observei suas íris castanhas, ele se aproximou e me beijou
[...]
Sam:- Sabe... Vou sentir saudades
Freddie:- Como assim, Sammy?
Já estávamos abraçados na cama, como estava deitada sobre seu peito, senti seu olhar em mim.
Sam:- O que me sossega é que sei que sempre terei um pedaço de você comigo
Freddie:- Claro que tem! Eu te amo!
Me abraçou mais forte e o encarei sorrindo docimente
Sam:- Repete?
Freddie:- Eu te amo
Sorriu para mim
Sam:- Eu amo te ouvir falar que me ama
Freddie:- E eu amo falar que te amo
Me beijou
Sam:- Te amo
Lhe dei um selinho, ele me deu outro selinho e assim ficamos, numa guerra de selinhos, até ele segurar meu rosto e me beijar de verdade.
[...]
Freddie:- Por que você já vai?
Sam:- Por que já são exatamente 03:55 Am, e se você não lembra, eu sou casada com Josep Durand e meu marido vai ir assim que o hospital abrir, as 05:00 Am, me ver, aliás, como sempre!
Freddie:- Não precisa me lembrar daquele italiano clandestino
Sam:- Ele é francês e não mora aqui clandestinamente
Dei um selinho nele
Sam:- Te amo, nunca se esqueça disso, ouviu?
Freddie:- Isso está parecendo até despedida!
Brincou. Dei um tapa nele, sorrindo, ele riu.
Sam:- Besta!
Freddie:- Besta!
Me imitou com uma voz enjoada e uma careta, fui lhe dar outro tapa, mas ele segurou minha mão e a beijou, atacando meus lábios em seguida. Me afastei dele e fui embora correndo, antes que desistisse de sair
[...]
Estacionei meu carro na vaga de profissional do hospital, e a realidade caiu em cima de mim, ao pisar os pés naquele chão. Me sentia mal de trair Josep, ele era tão bom comigo, me sentia mal de trair a doce Taylor, esposa de Freddie, porém, aquilo estava prestes a acabar. Entrei no hopital.
[...]
Já estava trocada, havia verificado o estado de meus pacientes internados e agora estava em minha sala, quando ouço batidas na porta e vejo Josep entrar com um buquê novo, ele traz um buquê de tulipas todas as vezes que tenho alguma emergência no hospital e tenho que sair no meio da noite.
Josep:- Trouxe suas flores preferidas, Docinho!
Disse com sua alegria habitual. Eu não tinha bom humor de manhã, mas quando chegava de um tempo com Freddie, ficava bem. Josep era tão doce comigo, que até hoje, nunca disse que minhas flores preferidas não são tulipas e que não gosto que me chame de docinho, porque doce é uma coisa que eu não sou! Sobre o apelido, apenas fazia careta, quando ele me chamava de docinho e ele nunca percebeu que era por causa do apelido
Josep:- Pronta para dá adeus a nossa vida atual?
Suspirei
Sam:- Sempre pronta!
[...]
Neste momento estou em um avião à caminho de Paris. Eu e Josep decidimos nos mudar para Paris. Lógico que Freddie não sabe. Sentirei saudade daquele nerd. Ele nem imagina que quando disse que teria um pedaço dele comigo, eu estava falando literalmente, carrego comigo um pedaço de Freddie, um fruto de nosso amor, carrego minha recordação da verdadeira felicidade, dos meus momentos mais belos, em meu ventre
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Amantes da Noite
Fanfiction"E quando a noite chega, as pessoas se redem ao sono, os animais saem à caça e os amantes se encontram às sombras" Olhando o céu e sentindo a brisa do vento meu cabelo balançar, senti mãos em minha cintura e ele aspirar o perfume em meu pescoço, log...