Capítulo 1

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2 anos depois

Acordo com meu despertador tocando pela milésima vez, tento ignorar seu toque e voltar a dormir mas não consigo o barulho é ensurdecedor, é ai que me lembro que tenho uma entrevista de trabalho na casa de uns ricaço, levanto correndo e sigo rumo ao banheiro, nem acredito que vou ter que trabalhar de manhã e anoite. Porquê? Bom porque adquiri muitas dividas nesses 2 anos com o dono da boate "Chicago" onde trabalho como stripper, e o dono seu Lorival quer que eu o pague logo e também tem uma ordem de despejo que recebi a algumas semanas atrás, e se eu não pagar todos os meses de aluguel que devo em dois meses, Aurora e eu iremos para o olho da rua. Passo sabonete por todo meu corpo e quando vou me enxugar o chuveiro fica gelado, o carma mais essa agora, começo a estalar os dedos na intenção de me acalmar e dizer:

-Tequirize,tequirize,tequirize.

Respiro fundo e me acalmo, entro de volta no chuveiro e começo a pular para amenizar o frio. Me troco e me seco rapidamente ficando perfeitamente pronta, acho que estou bem vestida.

Termino de me arrumar e saio correndo pela casa indo em direção ao quarto de Aurora, entro e ela está dormindo com todo o corpo coberto e só os pés para fora da cama, pego em seu pés e a puxo fazendo ela cair da cama

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Termino de me arrumar e saio correndo pela casa indo em direção ao quarto de Aurora, entro e ela está dormindo com todo o corpo coberto e só os pés para fora da cama, pego em seu pés e a puxo fazendo ela cair da cama.

-Caramba Suzana, tá maluca?

Grita ela jogando um travesseiro em mim mas antes que me acerte eu me esquivo.

-Para mana, to atrasada para entrevista, vem me levar até a porta Baranga.

-Ai mana é mesmo, amanhã também tenho
uma entrevista naquela casa.

Ela se levanta e me leva até a porta nos despedimos e ela me deseja boa sorte, saio correndo pela rua em direção ao ponto de ônibus e um carro quase me atropela.

-Sua louca.

Grita o homem de dentro do carro e eu mostro meu dedo do meio para ele, olho para o ponto e vejo o ônibus saindo, corro entre os carros e as pessoas me xingam, o ônibus começa a andar e eu corro atrás dele batendo com a mão nas portas laterias.

-Para, para, pelo amor de Deus moço para esse troço.

Grito desesperada e o ônibus dá uma freada brusca fazendo com que eu caia no chão. Levanto desnorteada e ando cambaleante até o ônibus, passo o caminho todo tentando me recuperar do tombo, puta merda nem uma alma viva teve coragem de me ajudar, bando de fuinho esse povo dos Estados Unidos. Desço em frente a um condomínio cheio de seguranças na frente, vou passando pelo portão do condomínio e já entrando mas dois brutamontes me pegam fazendo com que eu seja tirada do chão.

-Me solta seus bombados.

Me esperneio e eles me colocam no chão.

-Tenham misericórdia moços eu tenho uma entrevista ai dentro.

-Em qual casa?

-Na dos Contreras.

O segurança que falava comigo sai e vai até a cabine, logo em seguida ele volta e libera minha entrada.

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⏰ Última atualização: May 26, 2016 ⏰

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