A Calma de Pintar

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ESSE CONTO FOI INTEIRO ESCRITO POR DeboraSSilva E TEM COMO PONTO DE VISTA A PERSONAGEM LORI WHITLEY.

ESSE CONTO FOI INTEIRO ESCRITO POR DeboraSSilva E TEM COMO PONTO DE VISTA A PERSONAGEM LORI WHITLEY

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Existem duas coisas que me perguntam muito desde que eu iniciei meu namoro com Arthur Bremmer. A primeira vem das garotas mais recatadas da Casa das Ciências, aquelas que usam muito a calculadora científica mesmo já sabendo o resultado final, e elas perguntam o porquê de eu namorar com um garoto tão bruto e grandalhão.

Isso, eu vejo simplesmente como a cara do recalque!

A segunda pergunta vem das garotas extrovertidos até demais da Casa das Artes, aquelas que estão em todas as festas e já começam a festa com um cheirinho sinistro de álcool, mesmo não tento um pingo de álcool na escola inteira, - até Arthur se pergunta onde elas conseguem a bebida! Ah, e sem esquecer que o salto delas é gigante para não falar astronômico. E elas perguntam como eu o consegui tão rápido, sendo que nunca tínhamos nos visto antes da escola preparatória.

Ok, eu sou linda! Sério, me valorizo até demais, sou metida e não vou negar. Não metida a ponto de esfregar na cara da Kira que tenho mais talento que ela para escrever as matérias daquele blog irritante, mas sou metida.

Mas, mesmo com toda a beleza, eu nunca teria conseguido conquistar o Arthur, e ele não teria me conquistado, se não fosse por nós dois gostarmos de arte e daquele trabalho esplêndido que não fizemos.

- O incrível é que vocês foram os únicos a não terminarem o trabalho! - o professor falava andando de um lado para o outro na nossa frente enquanto estávamos sentados nas primeiras carteiras da sala de artes plásticas.

- Na verdade, eu nem comecei - admitiu Arthur, o cara que não fez o trabalho, assim como eu.

Soltei uma risada bem curta e baixa que ele ou não percebeu, ou não deu importância.

- Você tinha dito que não conseguiu terminar - o professor, Clint, se aproximou da carteira de Arthur.

Eu acho que ele estava tentando intimida-lo, mas vamos ser bem francos porque o professor é um frango de frente, por trás, de lado e até de cabeça para baixo em comparação ao Arthur.

- Professor, - eu comecei e os dois desviaram a atenção para mim -, isso se chama técnica do anti estresse!

Os dois enrugaram a testa, mas o Arthur levantou levemente um lado da boca, fazendo uma careta, o que consequentemente me fez tossir para fingir a risada.

Ele parecia não saber que fazia uma careta. Era tipo aquelas crianças que começam a fazer birra para conseguir bala sem nem perceber, mesmo não querendo aumentar a glicose, - que já deve ser alta!, - porque é natural, tá no sangue e vai sem sua permissão!

- O que estava dizendo, senhorita Lori Whitley? - o professor perguntou, e isso, sim, me chamou atenção.

Aprenda uma coisa, professor saber seu nome nunca é bom sinal.

Contos de Parforce [Fanfics]Onde histórias criam vida. Descubra agora