Nunca me passou pela cabeça escrever o prefácio de um livro.
Faço-o com hemorragias de satisfação, com pele de galinha e até solto uma lágrima marota.
O Rui, o meu “ermão” lança mais um livro, um desejado livro.
E deu-me então esta batata de rebolão, que lhe vai custar horrores no Lebrinha.
Pediu-me para escrever antes de começar o desfile dos apontamentos do que lhe vai pela alma, nos seus sonhos mais rebuscados até às entranhas do dia-a-dia.
Que responsabilidade.
Conheço gente boa na minha vida, gente importante, para mim e para outros.
Mas como o Rui, conheço poucos. Muito poucos.
Alma gentil, altruísta, apaixonado pela vida, pela família e pelos amigos.
Agarrado à terra, a sua terra, a sua região, os seus lugares.
Seja em que circunstância for, estar com o Rui é garante que não é tempo perdido.
Fazer parte da vida dele já fazia, agora só eternizámos o momento, com estas linhas.
Todos os dias os sonhadores morrem para ver o que há do outro lado.
O Rui não precisa, busca a vida, na vida.
“Minha serra
meu amor deitado na lã
numa cama maior que há-de ser
cobertor do calor de amanhã”
Fado da Serra - José Carlos Ary dos Santos
Com carinho, meu “ermão”, meu amigo
José Carlos Besteiro aka JoeBest