Somos seres de voluptuosas paixões,
vultos que pranteiam na escuridão,
presos nas trevas obscuras desta prisão,
pela tristeza que inunda os nossos corações.
Nossas almas repletas de ilusões,
vagueiam pelas sombras da solidão,
na procura incessante da razão,
esquecida num mundo de maldições.
São lágrimas negras, vertidas,
que em fel são convertidas,
e rolam por uma face triste.
De traje lúgubre e sombrio,
vivendo num mundo negro e frio,
um mundo utópico que não existe.