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*Pessoas, esse capítulo vai ser narrado por Ella, ao contrário do anterior, blz!

Bjus pro ces, meus leitores Dlç!

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Eu tenho que confessar que estava muito ansiosa pra ir ao cinema com o Paulo e tudo mais. Eu esperava por isso há semanas - desde que ele começou a corresponder meus flertes.

O Nick não tava nada animado com a ideia de eu sair com o Paulo, ficou a tarde toda me falando coisas e dizendo pra eu não ir, e não fui.

Exatamente as 17:25hrs eu recebi uma ligação bem inesperada.

-Alô, Ella.

-Quem é? - Não reconheci a voz do meu pai.

-Sou eu, Ella, teu pai?

-Ah! O que houve pai?

-É que sua mãe vai chegar muito tarde hoje, parece que tem muito trabalho e so volta de madrugada. To indo aí no colégio te buscar, vou te levar pra comer alguma coisa e talvez te leve pra casa da sua tia.

-Não precisa, pai, -tentei argumentar- o senhor deixa algum dinheiro e compro o que precisar pra hoje. E por que vai me levar pra casa da minha tia?

-Também vou voltar pro trabalho, vou fazer uma pequena viagem e so volto amanhã de noite, não quero que você sozinha em casa.

-Mas minha mãe volta de madrugada.

-Se ela não resolver ir comigo, você sabe como ela é.

-Aff, tudo bem então - respondo com cara de tédio.

-Daqui à uns cinco minutinhos chego aí.

E foi assim que meu primeiro encontro com o Paulo foi pelo ralo, literalmente.

-Quem era no celular? - Nick pergunta.

-Era meu pai, está vindo me buscar.

-E isso não é bom? - Ele me encara.

-Seria! Se não interferisse no que se diz respeito ao meu encontro com o bonitão - fiz umas caretas.

Nick começou a rir e tive vontade de esbofeteà - lo mas eu tinha que correr pra avisar ao Paulo sobre o imprevisto.
Não demoro muito pra encontra - lo. Estava no meio de seu grupinho de semi-deuses do St. Stevan.

O chamei e ele logo veio até mim com um sorriso lindo. Ai meus Deus! Meu pai bem que poderia desistir dessa viagem. Aff!

-Oi, gata, tudo certo pra hoje?

-É sobre isso que quero falar contigo - disse olhando nos olhos dele. - Eu não vou poder sair contigo hoje!

-Porque? - Ele perguntou fazendo um biquinho muito lindo.

-É que meu pai foi convocado pra uma viagem de última hora e minha mãe, provavelmente, irá com ele. Ele está vindo me buscar, vai me levar pra casa da minha tia - esclareci.

-Poxa! Diz a ele que te levo até a casa da sua tia.

-Bem que eu queria poder falar isso pra ele sem ele surtar - dou um meio sorriso.

-Caraca, ia ser divertido - ele me abraça.

-Eu sei, -o abraço também- fica pra próxima então.

-É, mas você vem amanhã?

-Talvez não.

-Beleza - ele diz sem muita animação.

O abraço, me despeço dele e saio correndo em direção à sala pra me despedir do caladão - Benjamin - e de Nick.

Chego na sala e Nick ja tinha me feito o favor de guardar minhas coisa dentro da mochila e estava me esperando juntamente com Benjamin.

-Aé! - Digo em tom brincalhão. - Valeu por guardar minhas coisas ruivinho - Nick fez umas caretas, o chamo de ruivinho desde que nos conhecemos.

-Tenho que parar de besta, - ele ironiza- vou começar a cobrar por esses serviços - ele completa rindo.

-Se isso render algum dinheiro vou começar a fazer esses serviços - Benjamin diz entre risos.

Escuto buzinas de carro e deduzo que seja meu pai então me apresso.

Dou um abraço no meu melhor amigo e no novato e começo a sair da sala e me lembro que tenho que avisar que talvez eu falte à aula na sexta - que é amanhã.

-Ei! Talvez eu falte à aula amanhã .

-Porque? - Nick pergunta meio confuso.
-Meu pai vai me levar pra casa daquela minha tia doida.

-Boa sorte pra você então!

Sempre quando saímos da escola, Nick e eu vamos à praça da cidade comer numa lanchonete de velhinho bem legal, o seu Everaldo. Ele vende o melhor churros da cidade e eu amo ir comer la,por isso Nick estranhou um pouco quando eu disse que ia faltar, logo na sexta feira.

Quando chego ao portão da escola vejo meu pai com a cabeça pra fora do carro me esperando. Aceno pra ele que logo retribui com um sorriso Largo.

É nessas horas que vejo o quanto meu pai faz falta. Ele está sempre ocupado demais com o trabalho, assim como a minha mãe, que aliás, trabalh' na mesma empresa que ele como advogada, ele é empresário.

-Tudo bem pai? - O puxo para um abraço.

-Tudo sim, mas n tenho notícias muito legais não - ele fala concentrado no volante.

-Como assim?

-Sua tia não vai poder ficar com você e sua mãe vai comigo nessa viagem, que, por um acaso, foi prolongada - ele fala como se isso o incomodasse.

Não posso, nem tento negar que senti um alívio quando ele me disse que minha tia não poderia ficar comigo, mas não gostei muito da ideia dessa viagem ser prolongada.

-Você terá que ficar sozinha até a terça feira, - ele me olha pelo retrovisor- fiz umas compras e vou deixar dinheiro pra comprar o que você precisar.

-E a mamãe, está aonde?

-Está em casa. Hoje ela preparou o jantar, vamos jantar e sair as 20:15hrs.

-Ah! Tudo bem - falo sem muito entusiasmo.

O jantar ocorreu de forma bem calma- há, meses que não jantamos juntos como família- e até conversamos um pouco.

Como meu pai tinha me dito, eles saíram as 20:15 hrs, me deixando com sozinha, totalmente alone.

Passaram - se alguns minutos e até pensei em chamar Elisa - minha amiga mais chegada - pra vir dormir aqui em casa mas logo desisti.

Eu estava quase dormindo quando meu celular toca, me despertando.

-Alô!

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Aí está leitores do meu core, mais um capítulo proces.
Espero que gostem!
Deixem seus comentários, votem, eu ficarei bem feliz em retribuir ;)

Deixem a opinião de vocês sobre os personagens q apareceram até agora, e sim! Eu pretendo dar mais vida a essa história e colocar vários outros personagens para vocês amar ( e odiar também né? ).

Milhões de beijos.

Sigam eu.
Retribuo.

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⏰ Última atualização: Jun 03, 2016 ⏰

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