Epílogo

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Ultimo cap, ficou BEM GRANDE (6735 fucking palavras) mas como o ultimo cap tem q ser destruidor.

Entao é isso
Depois dessa vamos (eu e a franciele) vamos fazer uma fic da branca de neve, nessa mesma pegada assustadora, diferente e maluca, mas enfim é isso e ate os comentários.

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Observei tudo em câmera lenta.

A Raposa carbonizada, sendo jogada a metros de distância e seu corpinho pequeno e frágil esborrachando no chão.

Arregalei os olhos, e subitamente uma onda de raiva e desespero me tomou, eu podia sentir as lágrimas pinicarem meus olhos enquanto a adrenalina subia por minhas veias.

- Nãããoooo! - Berrei, então empurrei o corpo velozmente para fora das garras do Lobo e corri na direção da Raposa.

E foi aí que o solo começou a tremer como se a terra estivesse em desespero. As nuvens no céu começaram a dissolver, a lua cheia diminuiu e o vermelho dela desapareceu. Uma lua nova e branca dominava o céu azul.

Olhei para o Lobo, ele estava diminuindo de tamanho, seu pelo negro clareou e seus olhos vermelhos se transforamaram em olhos grandes e gentis, prateados.

Era o Lobo que eu conhecia.

A destruição do cachecol o libertara.

Ele olhou ao redor, confuso, como se tentasse descobrir o que estava acontecendo.

Viu as crateras no chão, o chalé destruído, e por fim, olhou para a Raposa jogada do outro lado do jardim, e para mim.

Ele arregalou os olhos, como se estivesse chocado demais para dizer algo, mas sua surpresa, de um segundo para o outro se tornou em fúria. Seus olhos prateados faiscaram de ódio quando viu a bruxa.

"Você matou o meu pai... E vai pagar com seu sangue!"

Ele avançou contra ela, com toda a ira possível.

Eu gostaria de ter visto a luta, mas tinha outra coisa com que me preocupar.

Corri até a Raposa que estava deitada no chão, seu pelo azulado estava tão negro quanto as cinzas que a queimara, e seus olhos estava lacrados.

Ajoelhei, peguei-a cuidadosamente com as mãos e deitei seu corpinho quente sobre meus braços.

Minhas bochechas sujas arderam com as lágrimas que desciam.

Fechei os olhos.

- Raposa... - Chorei. - Acorda... Você não pode morrer desse jeito.

La Fleur era o amigo mais divertido que eu já tivera. Divertido. Inteligente. E cuidara de mim sempre que me machucava.

Ela não podia morrer...

Não podia.

- Bem que, nas fábulas a Raposa espertinha sempre se ferra no final. - Alguém disse.

Abri os olhos.

A Raposa tossiu uma bola de fumaça e abriu um sorriso fraco, com olhos semicerrados.

Estava viva! Quase saltei de alegria.

Gargalhei.

- Você não morreu.

Ela sorriu.

- Não? - A Raposa tossiu novamente, porém desta vez, uma bola de sangue. - Mas vou.

- Não diga besteiras. - Senti as lágrimas chegando mais uma vez.

O animalzinho olhou na direção do Lobo, que lutava contra a bruxa, e Kristian desmaiado perto da cerca, e então voltou a olhar para mim.

A Garota Do Cachecol VermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora