Um destino com Styles? (fanfic em português c/Harry)

Capítulo 10

–PAPÁ?

Depois da Hanna ter gritado, o Harry parou, e aos poucos virou-se. Quando a viu , abriu um sorriso imenso. Percebi que ele estava a chorar.

Ele  abaixou-se, e abriu os braços e Hanna disparou ao seu encontro, para pular no  seu colo e o abraçar muito forte.

–Minha filha, minha linda, minha princesa. – Ouvi Harry  a dizer a Hanna, enquanto a girava no ar.

–Papá. – Ela ria, enquanto o seu pai a abraçava forte.

Harry então a colocou no chão e segurou a sua mãozinha, e olhou para mim. Ele sorriu, e eu retribui, mas ainda com certo receio.

Ele estava feliz, mas com Hanna, provavelmente queria-me bem longe deles. Vi a Catarina e Niall chegar, e como minha pequena estaria em boas mãos, fui embora  para o carro, do Harry.

Senti um aperto no peito, e lágrimas começaram a escorrer, mas eu não poderia deixar-me levar agora, teria que ser forte. Abri o carro e coloquei um pé para dentro, quando sinto duas mãos a segurar-me. Todas as sensações e correntes eléctricas que sentia , já denunciavam quem era.

–Harry, por favor. – Falei muito chorosa.

–Por favor, tu Diana, nós precisamos de conversar. – Eu ainda não me tinha virado para encará-lo.

–Agora não. – Soltei-me dele e entrei no carro, fechando  a porta.

Liguei o motor, e com o carro fechado fiquei a encarar o Harry, mas eu não vi-a praticamente nada, tamanha era à força das minhas lágrimas. Ele não sorria, nem piscava apenas olhava como se não entendesse nenhum puto ato que eu estava cumprindo.

Acelerei e fiz meu caminho para casa, olhar para o retrovisor e vendo ele ainda encarar o carro.  Freei, abri o carro e respirei fundo.

–Seu carro vai estar na sua casa quando chegar. – Disse olhar-o e forçar o pior sorriso da minha vida. – Cuide bem da minha, er, nossa filha.

Fechei o vidro e acelerei, muito, sem olhar para trás.

Alguns quilómetros a frente, parei no encostamento, porque eu realmente não estava com cabeça para conduzir, além de que as minhas lágrimas ainda corriam com força.

Apoiei a minha cabeça no volante e chorei. Chorei tudo o que eu podia, tudo o que eu merecia.

Pelo menos Hanna ficaria feliz, e era só isso que me importava.

Voltei a conduzir, levei o carro para a casa do Harry, estacionei, coloquei as chaves no correio, e fui a pé para casa. Começou a chover, mas eu não me importei. As gotas grossas  molhavam-me, e com a mesma sensação de vazio, acelerei os meus passos.

Abri a porta de casa, tranquei e fui para o meu quarto. Fechei a porta e mandei-me para cima da cama, mesmo molhada. Afundei a cara na almofada e voltei a chorar.

Eu nem sabia o porquê de estar realmente a chorar, só sabia que o Harry nunca iria querer algo comigo, de novo, e eu iria sofrer por ele, loucamente apaixonada e triste, de novo.

Podiam ter-se passado semanas, meses, horas, eu não sabia, só fiquei ali, chorar, a afogar as minhas mágoas.

–Diana? – A Catarina batia na porta.

–Entra...

–Diana, o que aconteceu? – Catarina se sentou ao meu lado e começou a passar a mão nas minhas costas.

–Nada. – Falei sem tirar a cara da almofada.

–Nós vamos sair, queres ir também?

–Não. – Falei.

–Tudo bem, a Hanna vai connosco, pode ser?

–Sim. – Olhei para ela. – Cuida dela sim? – Pedi, quase implorei.

–Claro Diana. – Catarina abraçou-me e saiu.

Decidi levantar-me , e ir tomar um banho quente. Com a água praticamente a  ferver, os meus músculos relaxaram, e quando estava praticamente com a pele de uma velha, toda enrugada, sai. Coloquei uns calções e uma t-shirt, liguei o computador e  respondi alguns emails, li algumas notícias, e actualizei o meu blogue.

Depois, de algum tempo, deu-me a fome e desci para procurar alguma coisa para comer. Acabei por descongelar uma lasanha de queijo e comi tudo sozinha. Depois, claro, fiquei super cheia.

Subi, e peguei no meu livro de Pretty little liars  4,e comecei a ler. Já ia a meio do 3 capítulo quando ouvi um barulho vindo do andar de baixo e fiquei preocupada, afinal de contas eu estava sozinha em casa. Fui até a porta, abri e fiquei em silêncio, à espera de outro barulho. E nada. Fechei a porta, virei-me, e quase desmaiei de susto.