Acampando na Floresta

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Acordo com a luz do Sol batendo em meu rosto. A janela do ônibus está aberta. Maisa ainda está dormindo. Estou indo acampar numa floresta em um passeio escolar. Maisa está do meu lado no ônibus dormindo. Abro minha mochila e pego meu celular, são sete e dois da manhã. Daqui a alguns minutos devemos chegar nessa tal floresta. Alguns minutos depois chegamos, acordo Maisa.
- Fala sério! Cadê esse motorista que eu vou dar uns cascudos nele! Quero dormir mais.
- Calma aí Mah! Vamos descer, já chegamos.
- Sério! Que legal! Vamos logo então.
Ela me puxa até a segunda saída do ônibus. Depois vem a espetora. Ela dá algumas regras, fala um enorme discurso como " Não ande por aí de noite", "Fique sempre por aqui", " A segurança é uma enorme responsabilidade". Essas coisa bem chatas. Depois elas nos manda ir para a floresta e seguir a trilha e parar ao vermos uma bandeira vermelha. Nós seguimos seus comandos. Fico ao lado de Maisa. Conheci Maisa não faz muito tempo, não sei do que ela é capaz. Hanna chega em nossa lado como um vulto.
- Oi!
Eu dou um pulo.
- Hanna... você ne assustou.
- Deixe de ser uma campista assustada, guarde isso para nossas histórias de terror na fogueira!
Nós três damos boas risadas. Por fim chegamos até a tal bandeira.
- Melissa! Não sabia que vinha pra cá!
- Renan? Quanto tempo!
Renan cuidava de mim quando era criança, semore foi dois anos mais velho que eu, ele deve ter dezesseis. Nós nos abraçamos, parece que ele ta ajudando seu pai com o acampamento.
- Bem já vou indo! Tenho que cuidar de outras coisas.
Ele some entre as árvores. Os alunos armam suas barracas.
- Peço que fiquem em grupis de no mínimo e no máximo quatro pessoas. - fala a espetora.
- Nós só somos três, melhor acharmos alguém de confiança. - diz Maisa.
- Que tal a Lizbeth? Ela não é de falar mas é legal. - pergunta Hanna.
- Pode ser... - diz Maisa ainda quase falando um não.
Procuro ela enquanto Maisa e Hanna montam a barraca. Estamos em um "circulo de trilha" bem grande, na verdade enorme. E acho ela procurando algo na bolsa. Sento na sua frente rapidamente dando um susto nela.
- Melissa!
- O que? Você sabe meu nome? - É... na verdade...
Melhor eu dizer logo antes que ela fique enrolando.
- Lizbeth, você quer ficar na nossa barraca? - pergunto.
- Pode ser.
E a levo até lá. Nós jogamos nossas mochilas em um canto da barracam. Arrumamos nossos sacos de dormir. Para dar uma alegrada resolvemos passear um pouco. Pegamos um mapa de até onde podemos ir. Acabamos em um rio. Maisa pega seu livro e senta a beira do rio. Eu sento e fico apenas olhando. Já Hanna e Lizbeth preferem entrar na água. Elas parecem ser bem amigas. Depois voltamos e vamos todos até uma cabana onde almoçamos. Os alunos saem em grupinhos. Acabo primeiro que as outras e vou um pouco longe da cabana. Abaixo para ver uma flor. Um vulto aparece atrás de mim.
- Melissa? Melissa!
- O que? - é uma mulher de vestidos brancos com cabelis escuros. - Ahn... quem é você?
- Eu? Bem... - algo na floresta se meche. Eu olho para ver e quando me volto para a mulher ela some.
Vejo o que se mecheu atrás de jma moita. Não era nada. Muita coincidência. Me junto a minhas colegas de barraca. Ficamos na nossa barraca conversando sobre espectativas sobre este lugar. Decido contar o que aconteceu.
- Por que? Como? - Lizbeth parece assustada. - Quer dizer... o quê você fez?
- Não fui atrás dela. Apenas foi até vocês.
Continuamos conversando, sem dar muita importância a isso. Fica a noite. Todos os campista se juntam em volta da fogueira.

Vida de Uma SemideusaOnde histórias criam vida. Descubra agora