Vida de Uma Semideusa

Um monstro?

Comemos biscoitos e alguns esquetam seus Mashimmallows. Uma Aluna começa com as histórias de terror. E assim vai seguindo. As histórias foram realmente assustadoras. Já são onze e meia da noite. Todos vão para suas cabanas, mas praticamnete ninguém dorme. Minha amigas entram, eu peço alguns minutos para ficar aqui fora, está ventando porém não muito forte. Me afasto um pouco, acabo de quebrar um regra: Não sair por aí de noite. A mesma mulher saí de trás de uma árvore.
- Olá Melissa. Tenho estado muito ocupada ultimamente, mas já que você está no meu lugar preferido... - eu a interrompo.
- Quem é você? Por que você fica desaparecendo?
- Você não sabe? - ela tampa a própria boca. - bem... então devo ir desde já, prometo não mais voltar.
- Agora que você falou quero saber!
A floresta meio que "assobia", fazendi com que a mulher fique mais assustada ainda.
- Entre em sua barraca.
- Por que?
- Melissa, entre já!
Penso em fugir. Corro o quanto posso, chego perto da minha barraca e olho para trás. Quando me viro novamente dou de cara com a espetora.
- O que você estava fazendo para lá? Você quebrou uma regra, venha comigo.
Vejo algumas luzes vindas de onde a mulher estava. A espetora me leva até sua cabana. Vejo alguns rabiscos no chão, parecia desenhos gregos, significavam guerras.
- Reconhece esse desenho?
- Eu não... - penso um pouco mais, lembro-me que quando criança, tinha em minha antiga casa, a qual eu nasci, um quarto que só havia essas pinturas. - reconheço sim!
- Então... já imagina o que deve estar ocorrendo por aqui. Penso. A aparição daquela mulher... a floresta assobiou... mesmos desenhos...
- Você demora demais Senhorita... ta na hora de realmente provar.
A porta bate. Eu viro para ver o que houve, quando vejo ela sumiu. Por que esse povo fica fazendo isso?
Der repente... um burraco se abre na parede. Um cão enorme aparece. Não acredito no que vejo. Ele tem dentes afiados e é maior do que o teto da cabana. Porém ela tem dois andares. A espetora volta, dessa vez está ao lado do enorme cachorro. Se é que aquilo é um cachorro.
- Ele não é lindo? Bem... Pluks, mate-a!
Ele rosna em minha direção. Não sei o que fazer. Dou um grito. Alguém bate na porta. Em fim conseguem arromba-la. É Maisa, Hanna e Lizbeth.
- Dona Margaret! O que pensa que... - Liz tira algo do bolso, desvia do cão e vai pra cima da espetora.
O que? Como assim?
- Melissa, Liz nos contou algumas coisas. Você precisa vir com a gente! - grita Hanna.
- Mas e ela? Não podemos deixa-la.
Maisa me puxa e o cão vem atrás. Corremos por toda floresta. Quando olho para trás o cão sumiu. Lizbeth está correndo também. Agora nos alcançou.
- Vamos... precisamos fugir desse lugar.
Quando olhamos para trás o enorme cão está correndo, mas agora com a espetora em cima dele.
- Vocês não vão fugir! Merecem morrer!
Corremos até a estrada. O cão continua, sorte a nossa de ser uma floresta pois ele se enroscou em algumas árvores. - Como vamos fugir? - pergunta Maisa.
- Desse jeito! - Diz Liz apontando para um carro.